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catalã

novel | adj. 2 g.

Que existe há pouco tempo....


escoa | n. f.

Peça que fortifica o cavername....


paiol | n. m.

Parte do navio onde se guardam as provisões....


renque | n. m.

Alinhamento sequencial de seres ou coisas....


salitre | n. m.

Nitrato de potássio (ex.: o salitre é prejudicial às alvenarias)....


socairo | n. m.

Cabo que sobeja em certas manobras náuticas....


pota | n. f.

Molusco cefalópode marinho, semelhante à lula....


brandão | n. m.

Vela grande de cera....


roquete | n. m.

Sobrepeliz com mangas estreitas, rendas e pregas miúdas, usada pelos eclesiásticos....


cantimplora | n. f.

Vasilha metálica para esfriar água....


granel | n. m.

Depósito ou montão de cereal....


parcel | n. m.

Banco de areia....


baixel | n. m.

Pequeno navio ou barco....


baluma | n. f.

Corda embainhada na extremidade inferior da vela latina....


portaló | n. m.

Lugar por onde se entra no navio ou por onde se mete a carga....


preboste | n. m.

Antigo magistrado de justiça militar....


sotavento | n. m.

Borda de navio oposta ao lado donde sopra o vento, por oposição a barlavento....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.


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