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cacau

bandola | n. f.

Saco usado ao ombro na colheita de cacau....


manteiga | n. f.

Gordura vegetal de cor amarelada que se extrai dos grãos de cacau....


teobroma | n. m.

Género de plantas esterculiáceas das regiões quentes, de que há diversas espécies que produzem o cacau....


teobromina | n. f.

Princípio activo extraído do cacau, de base azotada e usado como diurético....


alexânder | n. m.

Bebida feita com gim, licor de cacau e leite condensado....


cupu | n. m.

Árvore silvestre frutífera (Theobroma grandiflorum) da família das esterculiáceas, nativa da Amazónia....


secador | adj. n. m. | n. m.

Espécie de estufa que se usa para secar grãos de café, amêndoas do cacau ou outros produtos similares....


achocolatado | adj. | n. m.

Com chocolate ou cacau (ex.: leite achocolatado)....


partida | n. f. | interj. | n. f. pl.

Quantidade de mercadorias (ex.: chegou uma partida de cacau)....


praliné | n. m.

Preparado pastoso de pralina esmagada, baunilha e cacau, manteiga de cacau ou chocolate....


pralinê | n. m.

Preparado pastoso de pralina esmagada, baunilha e cacau, manteiga de cacau ou chocolate....


bandeira | n. f.

Reunião de canoas vindas do mesmo lugar, no interior, e que conduzem o cacau das fazendas para o porto de embarque....


cacaueiro | n. m. | adj.

Árvore esterculiácea (Theobroma cacao) que produz o cacau....


papa-cacau | n. m.

Ave psitaciforme (Amazona festiva) da família dos psitacídeos, de plumagem verde, com mancha avermelhada na fronte e azulada atrás do olhos, encontrada no Norte do Brasil....


chocolate | n. m. | adj. 2 g. 2 núm. n. m.

Produto alimentício, de coloração castanha, obtido a partir de cacau torrado moído e açúcar (ex.: chocolate em pó)....


Ave passeriforme (Xiphorhynchus susurrans) da família dos furnariídeos....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria de saber das regras para o uso adequado da palavra se.
Para empregar correctamente a palavra se, é necessário analisar e perceber a diferença entre duas classificações, a de conjunção subordinativa (em 1) e a de pronome pessoal átono (em 2).

1 Como conjunção, a palavra se surge para ligar frases subordinadas e pode ter vários valores, que se podem resumir basicamente em:
1.1 Conjunção subordinativa condicional, para indicar uma condição ou uma hipótese (ex.: Só podem brincar na rua se não chover; Se chegares atrasado, a responsabilidade é tua).
1.2 Conjunção subordinativa integrante, para iniciar frases interrogativas indirectas (ex. Perguntou se aquilo era verdade).

2 Como pronome pessoal, a palavra se pode corresponder a quatro tipos de estruturas diferentes, estando sempre acompanhada de um verbo (antes ou depois).
2.1 Pronome pessoal átono reflexo, para indicar o complemento directo quando a acção do sujeito recai sobre ele próprio (ex.: Vestiu-se rapidamente.).
2.2 Pronome pessoal átono recíproco, para indicar o complemento directo sobre o qual recai uma acção mutuamente realizada e sofrida por um sujeito plural ou complexo (ex.: Cumprimentaram-se respeitosamente.).
2.3 Pronome pessoal átono que desempenha a função de sujeito indefinido ou indeterminado, com um valor próximo de a gente ou alguém (ex.: -se esse livro com muita facilidade).
2.4 Pronome pessoal átono apassivante, com um valor próximo de uma frase passiva (ex.: Arrenda-se loja no centro).

Sobre esta questão, e porque a palavra se é frequentemente confundida, na ortografia, com a terminação do pretérito imperfeito do conjuntivo, por favor consulte também outra dúvida relacionada em pretérito imperfeito do conjuntivo e presente do indicativo seguido de -se.


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