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céus

aborregado | adj.

Diz-se dos glaciares quando a sua frente se eleva, apresentando saliências lisas e arredondadas....


alobadado | adj.

Diz-se do céu quando apresenta pequenas nuvens pretas e pardas, sinal de neve....


celífero | adj.

Que sustenta o céu sobre si (epíteto de Hércules e Atlas)....


Diz-se do mar quando nele se elevam pequenas ondas brancas; e do céu, quando coberto de pequenas nuvens que parecem formar ondas....


Diz-se do céu ou da atmosfera, pardacenta, enevoada....


Que está cheio de estrelas (ex.: céu estelífero)....


pedrento | adj.

Que tem a aparência de pedra....


sidéreo | adj.

Relativo aos astros ou ao céu....


célio | adj.

Relativo ao céu....


Inscrição gravada no pedestal do político e cientista norte-americano Benjamin Franklin (1706-1790), alusiva à sua descoberta do pára-raios e ao seu papel histórico nas lutas pela liberdade....


nevoento | adj.

Que está coberto de névoa ou de nevoeiro (ex.: céu nevoento; manhã nevoenta)....


urano- | elem. de comp.

Exprime a noção de céu (ex.: uranologia)....


altura | n. f. | n. f. pl.

Dimensão de alto a baixo....


gábia | n. f.

Escavação em torno da cepa da videira, para fazer estrumação ou mergulhia....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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