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brevíssimo

ancípite | adj. 2 g.

Que tem duas faces ou cabeças....


Diz-se do pé de verso composto de duas sílabas longas e uma breve....


correpto | adj.

Tornado breve de longo (sílaba)....


decíduo | adj.

Que cai ou se desprende numa fase de desenvolvimento (ex.: dente decíduo)....


epítrito | adj.

Diz-se de um pé de verso grego e latino composto de três longas e uma breve, que podem ser colocadas de quatro maneiras diferentes....


perene | adj. 2 g.

Que dura para sempre....


prolixo | adj.

Que usa demasiadas palavras (ex.: autora prolixa)....


sucinto | adj.

Dito com poucas palavras....


alla breve | loc.

Compasso a dois tempos muito apressado....


Tradução latina do primeiro aforismo de Hipócrates: ho bios brakhys, he de tekhne makre....


brevi- | elem. de comp.

Exprime a noção de breve ou curto (ex.: brevifoliado)....


braqui- | elem. de comp.

Exprime a noção de breve ou curto (ex.: braquigrafia)....


diástole | n. f.

Movimento de dilatação, em que as cavidades do coração se enchem de sangue, que corresponde a um ciclo da revolução cardíaca, por oposição à sístole (ex.: diástole auricular, diástole ventricular)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).

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