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bordo

aquilhado | adj.

Que tem um bordo saliente semelhante a quilha....


bigúmeo | adj.

Que tem dois bordos afiados....


coracoidal | adj. 2 g.

Diz-se do ligamento que, aproximando-se da apófise coracóidea, converte a borda superior da omoplata em orifício....


esternal | adj. 2 g.

Relativo ao esterno (ex.: sopro audível no bordo esternal alto)....


obdentado | adj.

Cujo bordo está dentado em ângulos salientes....


premorso | adj.

Cujas bordas parecem ter sido mordidas....


recamado | adj.

Bordado a relevo; ornamentado....


sinuado | adj.

De bordas recortadas; chanfrado....


esbotenado | adj.

Que se esbotenou; que tem as bordas partidas (ex.: vaso esbotenado)....


plumário | adj.

Relativo a pluma ou feito de plumas (ex.: ornato plumário)....


abordagem | n. f.

Acto de um barco se acercar a outro, borda a borda (para o alijar, atacar, etc.)....


almiranta | n. f.

Nau que levava a bordo o almirante....


arrebém | n. m.

Cabo usado a bordo....


arrida | n. f.

Cada um dos cordões que sujeitam o toldo à borda....


arrombada | n. f.

Acto ou efeito de arrombar....


barcola | n. f.

Borda em que encaixam os quartéis de fechar as escotilhas....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Gostaria de saber se se deve escrever: subestabelecer ou substabelecer.
Os dicionários de língua portuguesa registam na sua maioria a forma substabelecer, deixando de parte a variante subestabelecer. No entanto, e apesar de a forma substabelecer dever ser considerada preferencial por ser a que se encontra atestada em dicionários e vocabulários de língua portuguesa, a variante gráfica subestabelecer não pode ser considerada errada, porque segue o padrão de outras palavras com registo nos dicionários, como subespaço, subestação ou subestimar, estando mesmo inserida no extenso e actualizado Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras.

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