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bibliotecazita

De forma prática (ex.: aprendemos praticamente)....


armário | n. m.

Móvel, geralmente com prateleiras, para guardar ou arrumar objectos variados....


ambulante | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que não está fixo numa terra ou estabelecimento (ex.: biblioteca ambulante; teatro ambulante; venda ambulante)....


museu | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Lugar destinado ao estudo das ciências e das artes....


bibliotecário | n. m. | adj.

Conservador, administrador ou funcionário de uma biblioteca....


itinerante | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que muda de lugar onde exerce a sua actividade (ex.: biblioteca itinerante, teatro itinerante)....


livraria | n. f.

Loja ou comércio de livros....


conservador | adj. | n. m. | adj. n. m.

Que conserva....


livro | n. m.

Conjunto de folhas de papel, em branco, escritas ou impressas, soltas ou cosidas, em brochura ou encadernadas....


rato | n. m. | adj. n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Pequeno mamífero roedor, da família dos murídeos, de cauda comprida, encontrado em todo o mundo....


abibliotecar | v. tr.

Dispor ou manter em biblioteca (ex.: queremos abibliotecar estes livros)....


fichar | v. tr.

Registar, anotar em ficha (ex.: ficharam os livros da biblioteca)....


requisitar | v. tr.

Pedir ou requerer algo ou alguém de modo oficial ou formal (ex.: requisitar serviços especializados; requisitar um funcionário)....


Arte ou ciência de organizar e dirigir bibliotecas....


biblioteconomista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é especialista em biblioteconomia ou na organização e gestão de bibliotecas....


Ciência que estuda a constituição e o funcionamento das bibliotecas....


Relativo a bibliotecologia ou ao estudo da constituição e do funcionamento das bibliotecas (ex.: investigação bibliotecológica)....


Relativo a biblioteconomia ou à organização e gestão de bibliotecas (ex.: técnicas biblioteconómicas; trabalho técnico biblioteconómico)....


Ciência que estuda a constituição e o funcionamento das bibliotecas....



Dúvidas linguísticas



O substantivo cota actualmente utilizado pela juventude com o sentido de "pessoa mais velha" tem a sua origem na língua latina. Certo?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra cota, no sentido de "pessoa mais velha", deriva do quimbundo, língua falada em Angola.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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