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betuma

abetumado | adj.

Tapado com betume; calafetado; triste....


galagala | n. f.

Betume feito de cal e óleo de linhaça com que os asiáticos barram o fundo dos navios....


espalhadora | n. f.

Máquina para espalhar adubos, betume ou outros materiais....


ambia | n. f.

Betume da Índia....


asfalto | n. m.

Espécie de betume, espesso e escuro....


tetim | n. m.

Espécie de betume feito de pó de tijolo, cal e azeite....


betume | n. m.

Substância mineral escura e viscosa, resultante da decomposição de matéria orgânica....


bitume | n. m.

O mesmo que betume....


betumagem | n. f.

Acto ou efeito de betumar....


litocola | n. f.

Betume para segurar pedras preciosas durante a lapidagem....


betuminoso | adj.

Que tem alguma das qualidades de betume....


espalhador | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que espalha....


betumar | v. tr.

Aplicar betume a....


abetumar | v. tr. | v. intr.

Ficar muito pesado e compacto; pôr-se abetumado (ex.: o pão abetumou)....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Qual a palavra correcta para definir a parte do dia que tem claridade?
Como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, dia é a palavra adequada para designar o tempo que decorre entre o nascer e o pôr-do-sol, ou seja, a parte do dia (“duração de uma rotação da terra sobre si mesma”) que tem claridade.

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