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baralhará

Que usa as cartas do baralho ainda não distribuídas (ex.: o voltarete é um jogo acascarrilhado)....


baralho | n. m.

Colecção completa de cartas de jogar....


compra | n. f.

Acto de comprar....


voltarete | n. m.

Jogo de cartas entre três parceiros, com um baralho de quarenta cartas....


jóquer | n. m.

Figura ou carta de um baralho de cartas que não pertence a nenhum dos naipes, utilizada apenas em alguns jogos, com um valor convencionado....


tarô | n. m.

Baralho de 78 cartas, mais compridas e com mais figuras que as cartas vulgares, que servem para jogo, adivinhação e interpretações....


taró | n. m.

Baralho de 78 cartas, mais compridas e com mais figuras que as cartas de jogo vulgares, que servem para jogo e adivinhação....


bóston | n. m.

Jogo de cartas de vaza, entre quatro parceiros, com baralho de cinquenta e duas cartas....


cascarrilha | n. f.

Designação dada à casca de várias plantas euforbiáceas....


garrote | n. m.

Arrocho com que se apertava a corda do supliciado....


maralha | n. f.

Grupo grande de pessoas....


tarologia | n. f.

Estudo ou prática da adivinhação e interpretação que utiliza um baralho de 78 cartas, mais compridas e com mais figuras que as cartas de jogo vulgares....


curingão | n. m.

Figura ou carta de um baralho de cartas que não pertence a nenhum dos naipes, utilizada apenas em alguns jogos, com um valor convencionado....


trapalhada | n. f.

Situação confusa ou desordenada (ex.: estas contas estão uma trapalhada; quem resolve esta trapalhada dos prazos?)....



Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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