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baleamento

averdugado | adj.

Que tem arcos de verga ou de baleia....


tuadeira | adj. f.

Qualificativo dado pelos pescadores baianos às baleias que não bufam, quando são perseguidas....


facão | n. m.

Grande faca....


Capacidade biológica de localização da distância ou da posição de algo ou de alguém por meio do envio de ondas sonoras e do retorno do seu eco (ex.: o sistema de ecolocalização das baleias permite-lhes comunicar, navegar e localizar presas)....


fístula | n. f.

Orifício ou canal patológico que permite a passagem de matérias orgânicas, como sangue, pus, urina ou fezes (ex.: fístula anal; fístula externa; fístula interna; fístula obstétrica)....


picador | adj. | n. m.

Que pica....


rebenque | n. m.

Chicote curto de palma de couro para incitar o cavalo (ex.: rebenque de cabo de baleia)....


krill | n. m.

Designação vulgar dada a vários pequenos crustáceos, semelhantes ao camarão, que fazem parte do zooplâncton e constituem alimento de animais maiores, nomeadamente de baleias....


baleamento | n. m.

Acto ou efeito de balear ou de ser baleado (ex.: baleamento mortal; vítima de baleamento)....


corónula | n. f.

Crustáceo parasita da baleia....


elasma | n. f.

Cada uma das placas córneas que servem de dentes às baleias....


toucinho | n. m.

Gordura do porco entre a carne e a pele, muitas vezes com um pouco de carne entremeada (ex.: toucinho entremeado, toucinho fumado)....


caxaréu | n. m.

O macho adulto da baleia....


balaieiro | n. m.

Cada um dos dez indivíduos que costumavam tripular uma baleeira....


baleato | n. m.

Cria de baleia....


baleio | n. m.

Escovalho com que se limpa o grão nas eiras....


baleote | n. m.

Baleia nova; filhote da baleia....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Tenho uma dúvida persistente sobre a pronúncia de algumas palavras que mudam a pronúncia do /ô/ por /ó/, como em ovo e ovos quando no plural. Existe alguma regra que me ajudaria nisto, haja visto que procurei em alguns dicionários e não encontrei referência alguma? Minhas maiores dúvidas são com respeito ao plural das palavras rosto, gostoso e aborto.

A letra o destacada em rosto(s) e em aborto(s) pronuncia-se [o] (no alfabeto fonético, o símbolo [o] lê-se ô), vogal posterior semifechada, como a letra o da primeira sílaba de boda(s). Nestes casos, e contrariamente ao caso de ovo/ovos, não existe alternância vocálica entre o singular e o plural (a este respeito, veja-se a resposta plural com alteração do timbre da vogal tónica).

No caso de gostoso, há uma ligeira diferença entre a norma portuguesa e a norma brasileira: em Portugal a primeira sílaba pronuncia-se g[u]s- e no Brasil pronuncia-se g[o]s- (lê-se ô), quer no singular quer no plural. Por outro lado, e tanto no português europeu como no brasileiro, as palavras formadas com o sufixo -oso [ozu] (lê-se ô) alteram no plural para -osos [ɔzuʃ] (lê-se ó): assim, em Portugal pronuncia-se gostoso [guʃ'tozu] no singular e gostosos [guʃ'tɔzuʃ] no plural; no Brasil lê-se gostoso [gos'tozu] no singular e gostosos [gos'tɔzus] no plural.

Existem dicionários, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário – Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), que possuem transcrição fonética, geralmente de acordo com a norma de Lisboa e do Centro, de quase todas as palavras a que dão entrada (no caso do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências também são transcritos plurais com alternância vocálica ou com outras irregularidades fonéticas), pelo que poderão constituir um instrumento de apoio para a resolução de dúvidas como esta.



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