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balas

baludo | adj.

Que tem muito dinheiro....


antibalas | adj. 2 g. 2 núm.

Que se destina a proteger de balas (ex.: colete antibalas)....


antibala | adj. 2 g. 2 núm.

O mesmo que antibalas....


tracejante | adj. 2 g.

Que tem um dispositivo pirotécnico que emite luz na trajectória até ao alvo (ex.: balas tracejantes; munições tracejantes)....


traçante | adj. 2 g.

Que tem um dispositivo pirotécnico que emite luz na trajectória até ao alvo (ex.: balas traçantes; projécteis traçantes)....


cheleira | n. m.

Compartimento triangular onde se empilham as balas ao lado das peças....


zagalote | n. m.

Pequena bala de chumbo para espingarda....


adarmeira | n. f.

Escantilhão para medir o calibre das balas....


bombonaria | n. f.

Estabelecimento que vende bombons, rebuçados e produtos análogos. (Equivalente no português do Brasil: bomboneria)....


bomboneria | n. f.

Estabelecimento que vende bombons, rebuçados e produtos análogos. (Equivalente no português de Portugal: bombonaria)....


adarme | n. m.

Calibre de bala....


carregador | n. m.

Peça acessória das armas de fogo usada para encaixar as balas que vão recarregar a arma....


dundum | n. m.

Bala com uma cruz talhada na ogiva para se dilacerar aquando da sua explosão....


dramadeira | n. f.

Escantilhão com orifícios proporcionados aos calibres das balas....


filerete | n. m. | n. m. pl.

Redes cheias de cortiça que se dependuravam na borda do navio para inutilizar o efeito das balas inimigas....


balamento | n. m.

Jogo tradicional durante um período delimitado de dias antes da Páscoa, em que marca pontos o adversário que primeiro proferir a palavra "balamento" em local e momento diário estipulados....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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