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bílis

biliar | adj. 2 g.

Relativo à bílis ou aos órgãos que a segregam....


hepatobiliar | adj. 2 g.

Relativo ao fígado e às vias onde passa a bílis....


colangio- | elem. de comp.

Exprime a noção de vias biliares (ex.: colangiocarcinoma)....


coléstase | n. f.

Estagnação da bílis nos canais biliares....


angiocolite | n. f.

Inflamação dos canais biliares....


coleciste | n. f.

Pequeno saco membranoso, na parte inferior do fígado, onde se acumula a bílis....


hipercolia | n. f.

Excesso de secreção biliar....


humorismo | n. m.

Doutrina médica antiga que atribui um papel considerável aos quatro humores corporais (bílis amarela, bílis negra, fleuma e sangue) nos fenómenos da saúde....


oligocolia | n. f.

Secreção pouco abundante da bílis....


atrabile | n. f.

O mesmo que atrabílis....


atrabílis | n. f. 2 núm.

Bílis negra, à qual se imputava a melancolia, o mau humor, a hipocondria....


bile | n. f.

Líquido que o fígado segrega....


bilifulvina | n. f.

Uma das matérias corantes da bílis....


bílis | n. f. 2 núm.

Líquido que o fígado segrega....


flegma | n. f.

Um dos quatro humores corporais admitidos na Antiguidade, a par da bílis amarela, da bílis negra e do sangue....


fleima | n. f.

Um dos quatro humores corporais admitidos na Antiguidade, a par da bílis amarela, da bílis negra e do sangue....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber qual é o processo de derivação utilizado na palavra vaidoso.
A palavra vaidoso é formada por sufixação, através da junção do sufixo -oso ao substantivo vaidade, com haplologia (processo morfofonológico que ocorre entre duas sílabas contíguas, iguais ou semelhantes, e que consiste na supressão de uma delas): vaidade + -oso > *vaidadoso > vaidoso.

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