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autoritário

Em que há autocracia ou poder autoritário sem controlo....


prepotente | adj. 2 g.

Que tem ou exerce prepotência; autoritário....


Expressão citada por Cícero; pode servir de divisa aos soberanos autoritários e desconfiados....


ditador | n. m.

Pessoa que reúne em si, temporariamente, e em circunstâncias excepcionais, todos os poderes públicos....


ucasse | n. m.

Decreto de um soberano, na Rússia imperial....


Forma de governo autoritário, ditatorial e nacionalista, correspondente ao governo de Getúlio Vargas no Brasil, de 1937 a 1945....


coronelismo | n. m.

Sistema autoritário baseado no poder de um ou mais coronéis....


governismo | n. m.

Governo autoritário ou ditatorial....


sargentão | n. m.

Oficial que não tirou o curso ou que possui pouca cultura....


imperativo | adj. | n. m.

Que impera ou manda; que exprime ordem, exortação ou pedido (ex.: frase imperativa)....


absoluto | adj. | n. m.

Que não é relativo....


dogmatista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é sectário do dogmatismo....


Que se impõe pela autoridade que tem ou julga ter....


Que é relativo a austeridade, em especial à política de redução de gastos ou da despesa pública (ex.: medidas austeritárias; orçamento austeritário)....


imperioso | adj.

Que manda ou domina com autoridade, sem admitir concessões (ex.: ordens imperiosas; tom imperioso)....


estado | n. m.

Regime político autoritário, ditatorial e nacionalista que vigorou em Portugal de 1933 até 1974....


Diz-se de uma doutrina ou de um indivíduo que recusa recorrer a processos autoritários, directivos....



Dúvidas linguísticas



Em reconhecimento ao serviço público e gratuito de qualidade que vocês prestam, estou reportando um erro encontrado no vosso serviço de conjugação. No Subjuntivo, vocês têm "que eu fosse/que tu fosses..." e "se eu for/se tu fores...", quando o correto, visto noutro conjugador, é "se eu fosse/se tu fosses..." e "quando eu for/quando tu fores...".
É comum os conjugadores apresentarem, nos tempos do subjuntivo (ou conjuntivo, no português europeu), conjunções como que, quando ou se para indicar que este modo verbal expressa uma condição ou hipótese. Com as naturais alterações no contexto, nenhuma dessas conjunções pode ser considerada errada, nem nenhuma delas é obrigatória (ex.: achou que ele fosse perfeito; se ele fosse perfeito, não seria humano; se/quando ela for embora, eu também vou).



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.


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