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automotora

automotora | n. f.

Carruagem de passageiros com motor próprio, que assenta e desliza sobre os carris dos caminhos-de-ferro....


torpedo | n. m.

Engenho automotor submarino, carregado de explosivo, utilizado contra alvos marítimos por navios ou aeronaves....


automotriz | n. f.

Carruagem de passageiros com motor próprio, que assenta e desliza sobre os carris dos caminhos-de-ferro....


litorina | n. f.

Género de moluscos gastrópodes....


automotor | adj. | n. m.

Que produz por si próprio o movimento....


pantógrafo | n. m.

Dispositivo articulado existente na parte superior de locomotivas, automotoras, eléctricos ou outros meios de transporte eléctrico para receber a corrente eléctrica da catenária....


carro | n. m.

Veículo de rodas para transporte de pessoas ou mercadorias (ex.: carro de bois)....


engatar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Ligar por meio de engate (ex.: engataram a carruagem à automotora)....


catenária | n. f.

Sistema de cabos de distribuição e alimentação eléctrica aérea de comboios, locomotivas, automotoras ou eléctricos....


prego | n. m.

Haste de metal com cabeça e de ponta aguçada....


autogrua | n. f.

Veículo automotor equipado com grua dotada de braço extensível, utilizado para movimentar cargas pesadas (ex.: autogrua com lança telescópica)....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual a forma correta para o plural: a) Durante os fins de semana... b) Durante os finais de semana...?
Fins de semana é o plural da locução fim de semana (os dicionários portugueses registam a forma hifenizada fim-de-semana e os brasileiros dão preferência à locução) e finais de semana é a forma plural da locução final de semana, pelo que ambos estão correctos.

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