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aterrissagem

arremetida | n. f.

Subida brusca de uma aeronave prestes a aterrar e que ganha altitude para fazer nova tentativa de aterragem (ex.: o comandante teve de realizar uma arremetida). [Equivalente no português de Portugal: borrego.]...


aterrissagem | n. f.

Acto ou efeito de aterrissar (avião)....


borrego | n. m.

Subida brusca de uma aeronave prestes a aterrar e que ganha altitude para fazer nova tentativa de aterragem (ex.: o borrego pode ser usado como manobra de segurança). [Equivalente no português do Brasil: arremetida.]...


pião | n. m.

Inversão violenta do sentido da marcha de um automóvel ou de um avião durante a aterragem. (Equivalente no português do Brasil: cavalo-de-pau.)...


heliponto | n. m.

Plataforma ou superfície destinada à aterragem e descolagem de helicópteros (ex.: apartamento em condomínio fechado com piscina e heliponto)....


amartissagem | n. f.

Acto ou efeito de pousar no planeta Marte....


arremeter | v. intr. | v. tr.

Abortar uma aterragem, subindo bruscamente a aeronave para ganhar altitude e impedir a aproximação ao solo (ex.: pista molhada leva piloto a arremeter). [Equivalente no português de Portugal: borregar.]...


borregar | v. tr. | v. intr.

Abortar uma aterragem, subindo bruscamente a aeronave para ganhar altitude e impedir a aproximação ao solo (ex.: o avião borregou devido ao mau tempo). [Equivalente no português do Brasil: arremeter.]...


Desembarcado no solo por via aérea, após a aterragem de um aparelho transportador....


heliporto | n. m.

Superfície e conjunto de instalações destinadas à aterragem e descolagem de helicópteros....


trem | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Bagagem e criados ou comitiva que alguém leva em viagem....


pista | n. f.

Superfície de descolagem e aterragem, nos aeroportos....


Inversão violenta do sentido da marcha de um automóvel ou de um avião durante a aterragem. (Equivalente no português de Portugal: pião.)...


decolagem | n. f.

Acto ou efeito de levantar voo (um aeroplano). (Equivalente no português de Portugal: descolagem.)...


descolagem | n. f.

Acto ou efeito de descolar o que estava colado....


helipista | n. f.

Plataforma ou superfície destinada à aterragem e descolagem de helicópteros....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Qual a maneira correcta de escrever o nome da freguesia alentejana Évoramonte, Evoramonte, Évora Monte, Évora-Monte? Não encontro consenso...
A grafia correcta desta povoação alentejana deverá ser Évora Monte, segundo as principais obras de referência, nomeadamente o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Editora Coimbra, 1966) ou o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Livros Horizonte, 2003). Do ponto de vista oficial, também é a forma Évora Monte que consta no Sistema de Informação e Gestão do Recenseamento Eleitoral, da Direcção Geral da Administração Interna e na lista de freguesias publicada pelo STAPE em 2005.

No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, José Pedro Machado refere que o nome da povoação “está por Évora do monte ou Évora a do monte” e apresenta-nos uma abonação do que deverá ser a mais antiga ocorrência conhecida deste topónimo: Euoramonti (ocorre em 1271, na Chancelaria de D. Afonso III), o que, de alguma forma, poderá explicar a forma Evoramonte, que é desaconselhável. Esta forma é, no entanto, bastante frequente, provavelmente também por analogia com outros topónimos em que a palavra monte se aglutinou com outras palavras, como Belmonte, Vaiamonte ou Videmonte.

A grafia Évora-Monte é de evitar e a forma Évoramonte é claramente violadora das regras ortográficas do português, uma vez que as palavras em português só podem ser graficamente acentuadas numa das três últimas sílabas.


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