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ataviámos

ourada | adj. f.

Diz-se da mulher ataviada com objectos de ouro (cordões, argolas, etc.)....


gamenho | n. m.

Indivíduo que se atavia para namorar; casquilho....


atavio | n. m.

Conjunto de operações que constituem o cuidado no vestir....


enfeite | n. m.

Aquilo que serve para enfeitar ou decorar....


alinho | n. m.

Acto ou efeito de alinhar....


farricoco | n. m.

Indivíduo que leva ao ombro o caixão nos enterros....


magalona | n. f.

Mulher vistosa, ataviada....


maia | n. f.

Antiga festa popular nos primeiros dias de Maio....


arreio | n. m.

Acto ou efeito de arrear ou de se arrear....


ataviador | adj. n. m.

Que ou aquele que atavia....


agrinaldar | v. tr. e pron.

Enfeitar ou enfeitar-se com grinalda ou grinaldas....


ajaezar | v. tr. | v. tr. e pron.

Ornar com jaezes (ex.: ajaezar uma montada)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença de sentido das frases: São hipóteses que conduzem à investigação adiante. e São hipóteses que conduzem a investigação adiante.
Na primeira frase apresentada (São hipóteses que conduzem à investigação adiante) há utilização da crase da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) com o artigo definido a, que caracteriza o substantivo investigação como realidade bem determinada. Esta frase pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam à investigação a seguir explicitada e não a qualquer outra’.

A segunda frase (São hipóteses que conduzem a investigação adiante) apresenta uma ambiguidade estrutural. Se se considerar que há utilização apenas da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) sem o artigo definido, a estrutura é muito semelhante à da primeira frase, sendo que a ausência do artigo definido indetermina o substantivo investigação. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam a uma investigação entre outras possíveis’. Se, por outro lado, se considerar que há utilização apenas do artigo definido a, já não se tratará de um complemento indirecto locativo, mas de um complemento directo do verbo conduzir no sentido de ‘dirigir ou governar’. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que dirigem a investigação para diante’.

As três estruturas acima explicitadas podem ser mais claramente distinguidas, pela mesma ordem, com frases em que os complementos do verbo conduzir correspondam a um masculino plural, para que não haja ambiguidade em nenhuma frase. Por exemplo, São guias que conduzem aos cumes da montanha pode ser exemplo de utilização da crase da preposição a com o artigo definido os. A frase São guias que conduzem a cumes da montanha pode ser exemplo da utilização apenas da preposição a sem artigo definido. Na frase São guias que conduzem os montanhistas há apenas a utilização do artigo definido os, pois esta acepção do verbo conduzir permite a utilização de um complemento directo, sem qualquer preposição.




Pergunta-se: Desculpe esse lugar é livre? ou está livre? Diz-se: O exercício é correcto ou está correcto?
Nas frases apontadas, aparentemente, deverá utilizar o verbo estar, pois trata-se, em ambos os casos, de uma qualidade ou estado não definitivo (ex.: esse lugar está livre, mas estará ocupado daqui a pouco; o exercício agora está certo, mas estava errado antes da correcção).

Num contexto específico, o primeiro exemplo poderá estar correcto com o verbo ser (ex.: esse lugar é livre [= não é um lugar reservado a ninguém] e poderá ser ocupado por qualquer pessoa).


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