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assalariavas

galopim | n. m.

Mocinho de recados....


salariado | n. m.

Estado, condição de assalariado....


banabóia | n. 2 g.

Pessoa considerada inepta ou sem préstimo....


caceteiro | n. m.

Indivíduo que costuma andar armado de cacete....


assalariado | adj. n. m.

Que ou quem trabalha por salário....


levado | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que se levou....


cule | n. m.

Colono ou trabalhador assalariado indiano ou chinês das ex-colónias europeias....


cole | n. m.

Colono ou trabalhador assalariado indiano ou chinês das ex-colónias europeias....


cúli | n. m.

Colono ou trabalhador assalariado indiano ou chinês das ex-colónias europeias....


coli | n. m.

Colono ou trabalhador assalariado indiano ou chinês das ex-colónias europeias....


apenar | v. tr.

Impor pena....


engalhar | v. intr. e pron. | v. tr. e pron. | v. intr. | v. tr.

Criar ou ficar com galhos....


estipendiar | v. tr.

Dar estipêndio ou recompensa pecuniária a alguém por um serviço....


rogar | v. tr. | v. intr.

Pedir por favor....


rogo | n. m.

Acto ou efeito de rogar....


mercenário | n. m. | adj. n. m.

Soldado profissional que serve por dinheiro qualquer governo ou entidade que lhe pague....



Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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