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arsénicos

Diz-se de um composto orgânico derivado do ácido arsénico....


arsenicíase | n. f.

Intoxicação crónica de arsénico....


rosalgar | n. m.

Sulfureto natural de arsénico AsS, de cor vermelha....


séneca | n. f.

Planta poligalácea....


água-tofana | n. f.

Veneno líquido muito tóxico, incolor, inodoro e insípido, composto à base de arsénico e de chumbo....


aquatofana | n. f.

Veneno líquido muito tóxico, incolor, inodoro e insípido, composto à base de arsénico e de chumbo....


sandáraca | n. f.

Resina odorífera que sai de algumas árvores coníferas....


arsénico | adj. | n. m.

Diz-se de um ácido de arsénio....


arseniato | n. m.

Sal do ácido arsénico....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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