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apupar

ovação | n. f.

Aclamação pública....


assuada | n. f.

Ajuntamento de pessoas para provocarem desordem ou delitos....


corriola | n. f.

Planta herbácea (Convolvulus arvensis) da família das convolvuláceas, de folhas alternas oblongas e flores solitárias brancas ou rosadas....


apupada | n. f.

Acto de apupar....


apupo | n. m. | n. m. pl.

O som destemperado que sai do búzio grande chamado buzina....


apupar | v. tr. | v. intr.

Perseguir com apupos....


assuar | v. tr.

Insultar com vaias....


matraquear | v. intr. | v. tr. e intr. | v. tr.

Tocar matraca....


surriar | v. tr.

Manifestar desprezo, escárnio ou desagrado por meio de vaias ou assobios....


aplaudir | v. tr. | v. pron.

Celebrar com aplausos....


aclamar | v. tr.

Aplaudir com gritos de júbilo e vitória....


ovacionar | v. tr.

Receber com ovações....


vitoriar | v. tr. | v. intr.

Saudar triunfantemente (ex.: a multidão vitoriou a equipa)....


assobiar | v. intr. | v. tr.

Apupar; patear....


explodir | v. intr.

Fazer explosão....


matraca | n. f. | n. f. pl.

Instrumento de percussão, geralmente composto por um cabo com uma placa rotativa de madeira, que produz uma série de estalidos quando se agita....



Dúvidas linguísticas



Gostava de saber o emprego das maiúsculas na língua portuguesa.
O uso das maiúsculas está regulamentado para o português europeu nas bases XXXIX a XLVII do Acordo Ortográfico de 1945, a que poderá aceder seguindo a hiperligação.

O Acordo Ortográfico de 1990 altera, através da sua Base XIX, alguns usos decorrentes das disposições de 1945, nomeadamente a não obrigatoriedade de maiúsculas em meses e estações do ano.




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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