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anómalo

anómalo | adj.

Que encerra anomalia....


hetero- | elem. de comp.

Elemento que significa diferente, anómalo....


angiectopia | n. f.

Situação anómala de um vaso sanguíneo....


cromismo | n. m.

Excesso anómalo de coloração....


ectocardia | n. f.

Deslocação ou situação anómala do coração....


luxação | n. f.

Deslocação de um osso para fora da sua cavidade ou articulação (ex.: luxação do cotovelo)....


quianda | n. f.

Divindade das águas....


sinanto | adj.

Que apresenta sinantia ou soldadura anómala de duas flores pelos invólucros ou pelos pecíolos....


sinantia | n. f.

Soldadura anómala de duas flores pelos invólucros ou pelos pecíolos....


ectopia | n. f.

Deslocação ou localização anómala de um órgão....


febre | n. f. | n. f. pl.

Estado patológico caracterizado por aumento de temperatura no sangue, geralmente acima de 37 graus no ser humano, aceleração do pulso e inapetência....


toxicomania | n. f.

Hábito patológico de absorver doses crescentes de substâncias tóxicas ou estupefacientes (éter, morfina, cocaína, ópio, por exemplo) por amor às sensações anómalas que eles produzem....


Ave passeriforme (Zosterops anomalus) da família dos zosteropídeos....



Dúvidas linguísticas



Quero saber se a palavra sarro é oxítona ou paroxítona.
A palavra sarro é uma palavra grave ou paroxítona, pois tem o acento de intensidade na penúltima sílaba (foneticamente a sílaba acentuada é ['sa]; na divisão silábica para translineação, a sílaba é sar-).



No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.


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