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luxação

A forma luxaçãopode ser [derivação feminino singular de luxarluxar] ou [nome feminino].

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luxaçãoluxação
( lu·xa·ção

lu·xa·ção

)


nome feminino

1. Deslocação de um osso para fora da sua cavidade ou articulação (ex.: luxação do cotovelo).

2. Deslocação de um órgão para uma posição anómala (ex.: luxação do cristalino).

3. [Desporto] [Esporte] Golpe de artes marciais que torce ou comprime uma articulação no sentido contrário ao do movimento natural para provocar ou ameaçar a deslocação de um osso para fora da articulação. = CHAVE

etimologiaOrigem etimológica:latim luxatio, -onis.
luxar1luxar1
|ch| |ch|
( lu·xar

lu·xar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Fazer sair da sua cavidade ou articulação; causar uma luxação (ex.: luxar o cotovelo). = DESARTICULAR, DESCONJUNTAR, DESLOCAR

etimologiaOrigem etimológica:latim luxo, -are.
Confrontar: luchar.
luxar2luxar2
|ch| |ch|
( lu·xar

lu·xar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Ostentar luxo. = POMPEAR

2. Vestir-se de forma luxuosa.

3. [Brasil] [Brasil] Negar por afectação.

etimologiaOrigem etimológica:luxo + -ar.
Confrontar: luchar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "luxação" para: Espanhol Francês Inglês

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Gostaria de saber porque é que que o verbo miar, e outros que indicam o modo de comunicação de animais irracionais, só se conjuga na 3ª pessoa. E assim sendo, a frase "Quando tu mias assim fico contente" teria um erro ortográfico? Não se pode falar em discurso directo com um animal? Não se pode reproduzir um diálogo (miado) entre gatos, escrevendo "Tu mias muito bem, mas não me alegras".
Os verbos referentes às vozes dos animais são geralmente considerados unipessoais pelas gramáticas tradicionais, isto é, são apresentados como tendo flexões apenas na 3.ª pessoa, quer do singular quer do plural (mia, miam, miava, miavam, etc.). No entanto, existem obras, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Lisboa, Círculo de Leitores, 2002) ou o Dicionário dos Verbos Portugueses (Porto, Porto Editora, s. d.), que apresentam verbos como miar conjugados em todas as pessoas e tempos, uma vez que podem, em sentido figurado ou em contextos específicos, ser utilizados segundo o paradigma dos verbos regulares.