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antiguidade

De ou para além do estreito de Gibraltar, para a Antiguidade Clássica....


Relativo ou pertencente à fase final da Antiguidade grega (ex.: trata-se de uma cópia tardo-helénica de um original grego do século V a.C.)....


arqueologia | n. f.

Disciplina científica que estuda as culturas e sociedades antigas através da análise dos seus vestígios materiais....


paleótipo | n. m.

Documento escrito cuja grafia demonstra antiguidade....


pénula | n. f.

Pena com que no século XIII os jograis tocavam cítara e com que, na Antiguidade, se faziam vibrar outros instrumentos....


renascença | n. f. | n. m. | adj. 2 g.

Renovação científica, literária e artística realizada nos séculos XV e XVI, e que era fundada, em grande parte, na imitação da Antiguidade. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


estrofião | n. m.

Faixa usada na Antiguidade para apoiar ou acondicionar os seios....


acúbito | n. m.

Leito usado na Antiguidade romana para se recostar à mesa....


mandrágora | n. f.

Planta solanácea, de folhas compridas e largas, de sabor e cheiro desagradáveis e cuja raiz, bifurcada, lembra a forma de um corpo humano. (Na Antiguidade e na Idade Média, era empregada em diversas manipulações de feitiçaria.)...


omofagia | n. f.

Na Antiguidade, sacrifício seguido pela manducação da carne crua....


mimo | n. m.

Representação e espectáculo teatral da Antiguidade greco-romana, onde se representavam costumes da época, geralmente com gestos....


antiquário | n. m. | adj.

Coleccionador de antiguidades....


atleta | n. 2 g.

Pessoa robusta e destra nas lutas, na Antiguidade clássica....


eleata | adj. 2 g. | n. 2 g.

Filósofo da Antiguidade cujas doutrinas originaram o cepticismo; prosélito de Zenão de Eleia....


flegma | n. f.

Um dos quatro humores corporais admitidos na Antiguidade, a par da bílis amarela, da bílis negra e do sangue....


fleima | n. f.

Um dos quatro humores corporais admitidos na Antiguidade, a par da bílis amarela, da bílis negra e do sangue....


fleuma | n. f.

Um dos quatro humores corporais admitidos na Antiguidade, a par da bílis amarela, da bílis negra e do sangue....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



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