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antepareis

cambeira | n. f.

A farinha mais fina que, evolando-se da mó, pousa nos objectos circunjacentes....


iconóstase | n. f.

Espécie de grande biombo ou anteparo, com três portas e carregado de imagens, por detrás do qual o padre grego faz a consagração....


antepara | n. f.

Estrutura que serve de tabique para dividir em compartimentos o interior de um navio....


pontavante | n. f.

Ponte ou anteparo na proa do navio....


espaldão | n. m.

Anteparo de fortificação....


guarda-lamas | n. m. 2 núm.

Anteparo na frente da almofada e em cada um dos lados do veículo para evitar os salpicos da lama....


biombo | n. m.

Peça móvel, geralmente com painéis articulados, que resguarda um espaço ou parte de uma habitação....


anteparar | v. tr. e pron.

Acautelar, resguardar, defender....


ensecadeira | n. f.

Anteparo provisório estabelecido num curso ou numa massa de água para pôr seco um ponto onde se pretende edificar....


empanada | n. f.

Caixilho de janela tapado com pano ou papel....


meio-fio | n. m.

Anteparo que, no porão, vai da popa à proa, para equilibrar a carga....


defesa | n. f. | n. 2 g.

Acto ou efeito de defender ou defender-se....


cambal | n. m.

Anteparo nas mós para a farinha não se espalhar....


guarda | n. f. | n. 2 g.

Acto ou efeito de guardar....


fibrar | v. tr.

Revestir de fibra de vidro (ex.: fibrar as anteparas; fibrar os fundos da embarcação)....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais deles?
Os elementos de composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras, normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.

But- é redução de butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga", através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento butir-. Et- é redução de éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether. Met- é redução de metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”. Em relação a prop-, trata-se de uma redução de propiónico, derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".


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