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animara

Diz-se dos animais que se nutrem de dardos....


Diz-se dos animais inferiores e dos vegetais, dependentes do fenómeno da acrementição....


ajupe | interj.

Palavra usada pelos tropeiros para estimular os animais....


animante | adj. 2 g.

Que anima, animador....


animato | adv.

Com animação e calor....


amestrado | adj.

Ensinado, doutrinado, instruído, adestrado. (Diz-se não só das pessoas, mas também dos animais como ensino especial.)...


apezunhado | adj.

Que tem unhas grossas (pezunhos) e é malfeito das pernas (especialmente falando-se de bois e de outros animais)....


Designativo do animal acostumado a um lugar ou a viver com outros animais. (Também se aplicava às pessoas.)...


Diz-se dos animais de cores variadas....


atricaude | adj. 2 g.

Diz-se dos animais que têm a cauda negra....


caxexa | adj. 2 g.

Pequeno, enfezado, raquítico. (Emprega-se indiferentemente falando-se de pessoas e animais.)...


chucro | adj.

Bravo ou ainda não domesticado (ex.: animais chucros)....


comparado | adj.

Confrontado; parecido; semelhante....


coleodermo | adj.

Diz-se dos animais cujo envoltório natural é uma espécie de saco....


contrapassantes | adj. 2 g. pl.

Diz-se de dois animais, representados um sobre o outro, em direcção oposta, nos brasões....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




O substantivo cota actualmente utilizado pela juventude com o sentido de "pessoa mais velha" tem a sua origem na língua latina. Certo?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra cota, no sentido de "pessoa mais velha", deriva do quimbundo, língua falada em Angola.

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