PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

amedrontar

Que sente ou demonstra medo; que se amedrontou (ex.: o garoto ficou tão amedrontado que nem sabia o que fazer)....


Que sente grande medo, susto ou terror (ex.: gritava, estarrecida e em lágrimas, que o filho tinha sido atropelado)....


lâmia | n. f.

Monstro ou demónio fabuloso da mitologia greco-romana....


xibamba | n. m.

Ser fantástico, coberto de folhas de bananeira, que ronca como porco e vem amedrontar as crianças....


assustado | adj. | n. m.

Que se assustou....


acobardar | v. tr. e pron.

Encher(-se) de medo; tornar(-se) cobarde....


acoelhar | v. tr., intr. e pron.

Tornar ou ficar acanhado ou assustado....


acovardar | v. tr. e pron.

Encher(-se) de medo; tornar(-se) covarde....


amedrontar | v. tr., intr. e pron.

Causar ou sentir medo (ex.: a notícia amedrontou-os; o cenário de guerra iminente amedronta; ela nunca se amedronta)....


apichar | v. tr. | v. pron.

Provocar ou incitar a morder (ex.: apichar o cão)....


assustar | v. tr., intr. e pron.

Causar ou sofrer susto ou medo....


desintimidar | v. tr. e pron.

Fazer perder ou deixar de sentir medo, receio....


espantar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Causar ou sentir impressão forte originada por coisa inesperada e repentina (ex.: o prestidigitador espantara a audiência; espantou-se quando viu o mar pela primeira vez)....


intimidar | v. tr. e pron.

Inspirar ou sentir receio, medo ou temor....




Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


Ver todas