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alucino

delírio | n. m.

Perturbação inconsciente das faculdades mentais originada por febre....


alucinogénio | adj. | n. m.

Relativo a ou que provoca alucinação....


desesperado | adj. | n. m.

Que está em desesperação....


Perturbação mental observada nos velhos e caracterizada pela angústia, alucinações, delírio, etc....


psicadélico | adj. | n. m.

Que altera a percepção sensorial, causando alucinações; que é relativo ao psicadelismo (ex.: drogas psicadélicas)....


zoopsia | n. f.

Alucinação caracterizada pela sensação de ver animais, normalmente assustadores, associada a intoxicações alcoólicas....


cegueira | n. f.

Estado de quem está privado do sentido da visão ou tem uma visão muito reduzida....


tresvario | n. m.

Acto ou efeito de tresvariar....


alucinado | adj. n. m.

Que ou quem tem alucinações....


desvairado | adj. | adj. n. m.

Que perdeu o juízo ou o bom senso....


tresloucado | adj. n. m.

Que ou quem perdeu o juízo ou o bom senso....




Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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