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alistar

inalistável | adj. 2 g.

Que não se pode alistar; que não tem condições para ser alistado....


conscrição | n. f.

Alistamento ou recenseamento para o serviço militar....


conscrito | adj. | n. m.

Alistado, recrutado....


recruta | n. f. | n. 2 g.

Instrução militar dada aos novos soldados....


alistar | v. tr. | v. tr. e pron.

Inscrever em lista....


aquadrilhar | v. tr. | v. pron.

Formar em quadrilha, alistar....


armar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Alistar, equipar....


arrolar | v. tr. | v. pron.

Alistar-se, inscrever-se....


encabeçar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Alistar-se, fazer-se inscrever como contribuinte....


engajar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Alistar-se nas forças armadas....


recrutar | v. tr.

Incluir no recrutamento, alistar, arrolar para o serviço militar....


alistável | adj. 2 g.

Que se pode alistar; que tem condições para ser alistado....


assentar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr. | v. pron.

Inscrever-se, alistar-se....


praça | n. f. | n. 2 g. | n. m.

Alistar-se no exército....



Dúvidas linguísticas



Poderiam esclarecer o feminino de chimpanzé? Seria a chimpanzé ou o chimpanzé fêmea?
A palavra chimpanzé é um epiceno, isto é, um substantivo que tem apenas um género (masculino ou feminino) para designar um animal, seja ele macho ou fêmea. Sempre que é necessário referir o sexo dos animais, usa-se as palavras macho ou fêmea pospostas ao nome do animal. Por este motivo, o feminino de chimpanzé deverá ser o chimpanzé fêmea. Se se tratasse de girafa, o masculino seria a girafa macho.

Além de chimpanzé, são também exemplos de epiceno palavras como falcão, girafa, melga ou tigre.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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