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agirá

cônscio | adj.

Que tem conhecimento do que deve fazer ou de como deve agir....


Relativo a energia (ex.: economia energética; fontes energéticas)....


idóneo | adj.

Que é apropriado para alguma coisa....


mole | adj. 2 g. | adv.

Indolente....


prudente | adj. 2 g.

Que tem prudência....


serôdio | adj.

Que vem no fim da estação própria....


sédulo | adj.

Que age com grande zelo, diligência ou determinação (ex.: aluno sédulo)....


sistémico | adj.

Relativo a um sistema no seu conjunto....


sorrateiro | adj.

Que faz as coisas pela calada ou às escondidas....


tardio | adj.

Que acontece depois do tempo previsto, esperado ou considerado certo (ex.: entrega tardia)....


zafimeiro | adj.

Que age com manha ou astúcia....


aloucado | adj.

Que tem tendência para a loucura ou para parecer louco....


puramente | adv.

De modo puro (ex.: viveram puramente antes de casarem)....


parácrino | adj.

Que age na vizinhança da célula que o segregou (ex.: agente parácrino; comunicação parácrina, secreção parácrina)....


autócrino | adj.

Que age na célula que o segregou (ex.: agente autócrino; comunicação autócrina, secreção autócrina)....


Que civiliza ou age no processo de civilização....


Modo de agir, em certas circunstâncias (ex.: o êxito de muitas negociações depende do do modus faciendi)....


Expressão usada para dizer a alguém que se deixa distrair por algo estranho à sua ocupação que deve prestar atenção ao que faz....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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