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afile

furão | n. m.

Mamífero carnívoro (Mustela putorius furo), da família dos mustelídeos, de corpo longo e delgado, patas curtas, cabeça triangular, orelhas curtas e arredondadas, cauda e pelagem fofas, usado como auxiliar em certas caçadas para fazer sair os coelhos das tocas e, mais recentemente, como animal de estimação....


folia | n. f.

Dança veloz de muitos pares, ao som de pandeiro ou adufe....


rabijunco | n. m.

Ave palmípede (Anas acuta) da família dos anatídeos, invernante, de asas longas e cauda afilada....


aferido | n. m. | adj.

Caneiro que verte água sobre uma roda motriz....


veleiro | n. m. | adj.

Embarcação dotada de vela que permite navegar com propulsão a vento....


afilador | adj. n. m.

Que ou o que afila....


pontiagudo | adj.

Que termina em ponta fina ou aguda (ex.: focinho pontiagudo; folhas pontiagudas)....


arrabio | n. m.

Ave palmípede (Anas acuta) da família dos anatídeos, invernante, de asas longas e cauda afilada....


afilar | v. tr.

Adelgaçar, tornar afiado....


cavala | n. f.

Designação dada a vários peixes do género Scomberomorus, da família dos escombrídeos, de corpo alongado e cabeça afilada, geralmente de cor prateada azulada ou esverdeada....


afilo | adj.

Que não tem folhas....


Ave palmípede (Anas acuta) da família dos anatídeos, invernante, de asas longas e cauda afilada....


peixe-vela | n. m.

Designação dada aos peixes do género Istiophorus, de grandes dimensões, com um prolongamento da maxila superior muito afilada e uma grande barbatana dorsal, encontrado em regiões tropicais e subtropicais do Atlântico, Índico e Pacífico....


bico-de-pato | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Instrumento com uma extremidade semelhante a um bico de pato, destinado à observação da vagina e do colo do útero....




Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).


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