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adesivos

encerado | adj. | n. m.

Coberto ou revestido de cera....


poliuretano | n. m.

Polímero que contém uretano (O poliuretano apresenta diferentes tipos de dureza e densidade, sendo usado no fabrico de espumas, estofos, adesivos, plásticos, borrachas sintéticas, tintas, vernizes, etc.)....


microventosa | n. f.

Ventosa muito pequena ou microscópica (ex.: adesivo com microventosas)....


adesivo | adj. | n. m.

Que indica ou promove adesão; que é susceptível de adesão....


fita | n. f.

Tecido estreito de um material flexível (ex.: fita de seda)....


supercola | n. f.

Substância viscosa e muito adesiva depois de seca que serve para unir fortemente corpos duros quebrados de materiais diversos....


esparadrapo | n. m.

Pano untado com adesivo ou algum remédio para feridas....


ventosa | n. f.

Vaso ou copo que se aplica sobre a pele para obter pela rarefacção do ar uma irritação local....


alquídico | adj. n. m.

Diz-se de ou resina sintética que resulta da reacção de vários álcoois com ácidos ou anidridos, usada sobretudo na fabricação de vernizes, tintas, revestimentos e adesivos (ex.: resina alquídica; revestimentos à base de alquídico)....


alquido | n. m.

Resina sintética que resulta da reacção de vários álcoois com ácidos ou anidridos, usada sobretudo na fabricação de vernizes, tintas, revestimentos e adesivos (ex.: produto à base de alquido)....


adesivar | v. tr.

Cobrir de adesivo....


envelopar | v. tr.

Colocar em envelope (ex.: envelopa muitas cartas por dia)....


grudar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. intr.

Unir ou ficar unido com grude ou outra substância colante (ex.: grudou os pedaços da peça; esta cola não gruda; os papéis grudaram-se todos)....


unicomponente | adj. 2 g.

Que tem apenas um componente (ex.: estrutura unicomponente)....


emplastro | n. m.

Preparação terapêutica adesiva destinada ao uso externo....


tapa-mamilos | n. m. 2 núm.

Acessório adesivo usado para tapar ou decorar os mamilos e as aréolas....


tapa-mamilo | n. m.

Acessório adesivo usado para tapar ou decorar os mamilos e as aréolas....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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