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ótimo

baita | adj. 2 g.

Que é muito grande (ex.: uma baita mesa; um baita espelho; que baita confusão!)....


superno | adj.

Mais alto (ex.: poder superno)....


óptimo | adj. | adv.

Muito bom (ex.: esse bolo é óptimo)....


porreiro | adj. | interj. | n. m.

Que agrada ou tem qualidades positivas (ex.: tipos porreiros; casa porreira; ambiente porreiro)....


bom | adj. | n. m. | interj.

Que é como deve ser ou como convém que seja; que corresponde ao que é desejado ou esperado (ex.: ela é uma boa chefe; queria comprar um bom carro)....


estalo | n. m.

De arromba, óptimo, excelente....


optimismo | n. m.

Costume ou sistema de achar que tudo é ou resultará o melhor possível....


balacobaco | n. m.

Usado na locução adjectival do balacobaco....


optimista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ao optimismo....


Versão francesa de um provérbio italiano que exprime a ideia de que muitas vezes se estraga uma obra boa tentando ainda aperfeiçoá-la, ou se torna incómoda uma situação agradável procurando torná-la mais agradável....


jóia | n. f. | adj. 2 g.

Objecto de adorno de matéria preciosa como ouro, prata ou platina....


optimizar | v. tr.

Dar a uma máquina, a uma empresa, a uma acção, etc., o rendimento óptimo, criando as condições mais favoráveis ou tirando o melhor partido possível....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




O grau superlativo absoluto sintético de sábio é sapientíssimo? É que também existe o adjectivo sapiente, daí a minha dúvida...
O adjectivo sapientíssimo é superlativo absoluto sintético irregular de sábio e superlativo absoluto regular de sapiente. Este fenómeno acontece também noutros casos, como por exemplo em amaríssimo, superlativo de amargo e de amaro; beneficentíssimo, superlativo de benéfico e de beneficente; credibilíssimo, superlativo de crível e de credível; grandiloquentíssimo, superlativo de grandíloquo e de grandiloquente; magnificentíssimo, superlativo de magnífico e de magnificente; malevolentíssimo, superlativo de malévolo e de malevolente ou meritíssimo, superlativo de merecedor e de meritório.

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