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perseguir-se

A forma perseguir-sepode ser [infinitivo de perseguirperseguir], [primeira pessoa singular do futuro do conjuntivo de perseguirperseguir], [primeira pessoa singular infinitivo flexionado de perseguirperseguir], [terceira pessoa singular do futuro do conjuntivo de perseguirperseguir] ou [terceira pessoa singular infinitivo flexionado de perseguirperseguir].

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perseguirperseguir
|guí| |guí|
( per·se·guir

per·se·guir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ir no encalço de (ex.: perseguir a presa).

2. Seguir ou procurar alguém por toda a parte com frequência, insistência e falta de oportunidade. = ACOSSAR, IMPORTUNAR

3. Procurar fazer mal a alguém; tratar com violência ou agressividade. = ATORMENTAR, FUSTIGAR, MOLESTAR

4. Procurar ou incomodar com insistência. = FATIGAR, IMPORTUNAR

5. Agir ou lutar para conseguir algo (ex.: perseguir um objectivo).

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar *persequo, -ere, do latim persequor, -qui, seguir sem cessar, seguir até atingir, percorrer, reclamar, reivindicar.
perseguir-seperseguir-se

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Dúvidas linguísticas



Havermos: usa-se hífen entre o r e o m ou escreve-se tudo junto?
As flexões do infinitivo pessoal ou do futuro do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) não se grafam com hífen (ex.: darmos, fazermos, partirmos, havermos).



O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).