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para quem é, bacalhau basta

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bacalhaubacalhau
( ba·ca·lhau

ba·ca·lhau

)
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IctiologiaIctiologia

Peixe marinho demersal (Gadus morhua) da família dos gadídeos, entre o acastanhado e o esverdeado, com pequenas manchas redondas no dorso, ventre prateado e uma linha clara horizontal levemente curva nos flancos, maxilar superior saliente e maxilar inferior com barbilhão, encontrado nas águas frias do Atlântico norte e do Árctico.


nome masculino

1. [Ictiologia] [Ictiologia] Peixe marinho demersal (Gadus morhua) da família dos gadídeos, entre o acastanhado e o esverdeado, com pequenas manchas redondas no dorso, ventre prateado e uma linha clara horizontal levemente curva nos flancos, maxilar superior saliente e maxilar inferior com barbilhão, encontrado nas águas frias do Atlântico norte e do Árctico.Imagem = BACALHAU-DO-ATLÂNTICO

2. Esse peixe usado na alimentação (ex.: bacalhau à gomes de sá; bacalhau assado).Imagem

3. Azorrague com que, no Brasil, eram fustigados os escravos.

4. [Jogos] [Jogos] Antigo jogo, praticado geralmente por rapazes.

5. [Informal] [Informal] Pessoa muito magra.

6. [Informal] [Informal] Gesto feito entre duas pessoas que seguram geralmente com a sua mão direita, e apertam por alguns momentos, a mão direita da outra (ex.: venha daí um bacalhau, amigo). = APERTO DE MÃO, PASSOU-BEM


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

7. [Brasil, Depreciativo] [Brasil, Depreciativo] [Desporto] [Esporte] Relativo ao Clube de Regatas Vasco da Gama ou o que é seu jogador ou adepto. = CRUZ-MALTINO, VASCAÍNO

bacalhaus


nome masculino plural

8. [Vestuário] [Vestuário] Conjunto de tiras, geralmente de renda ou de cambraia, que se usavam pendentes sobre o peito da batina.

9. [Vestuário] [Vestuário] Grandes colarinhos pendentes.


para quem é, bacalhau basta

[Informal] [Informal] Expressão de desprezo que indica que para alguém sem importância, qualquer coisa serve.

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.

vistoPlural: bacalhaus.
iconPlural: bacalhaus.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:bacalhoada.
para quem é, bacalhau bastapara quem é, bacalhau basta

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Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).