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papo-furado

A forma papo-furadopode ser[adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros] ou [nome masculino].

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papopapo
( pa·po

pa·po

)


nome masculino

1. [Zoologia] [Zoologia] Cavidade do esófago das aves, para armazenamento e amolecimento dos alimentos, antes de passarem para o proventrículo e para a moela, para digestão.

2. [Informal] [Informal] Estômago (ex.: estamos de papo cheio).

3. Bolso situado de cada lado da boca, no qual certos animais reservam os alimentos durante a mastigação.

4. Acumulação de tecido gordo por baixo do queixo. = PAPADA, QUEIXO DUPLO

5. [Informal] [Informal] Papeira.

6. [Botânica] [Botânica] Excrescência em forma de penacho sobreposta a certas sementes, após a florescência.

7. [Vestuário] [Vestuário] Bolso ou fole numa peça de vestuário.

8. [Veterinária] [Veterinária] Amarilha.

9. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Conversa informal, descontraída. = BATE-PAPO, PLÁ, PAPO, PROSA

10. [Brasil] [Brasil] [Armamento] [Armamento] Peça de um rifle na parte inferior da culatra.


bater papo

Falar com alguém; ter uma conversa. = CAVAQUEAR, CONVERSAR

de papo

Com jactância.

de papo descansado

A sangue-frio; sem se apressar.

de papo para o ar

Sem fazer nada (ex.: nós aqui a trabalhar e ele de papo para o ar).

estar no papo

Ser considerado como garantido ou superável (ex.: este jogo já está no papo).

falar de papo

Falar com autoridade.

levar um papo

Falar com alguém; ter uma conversa. = CAVAQUEAR, CONVERSAR

mandar papos

Mandar bocas.

papo furado

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Emissão ou troca de palavras ou de frases de maneira informal ou sem grande importância. (Confrontar: papo-furado.) = CONVERSA FIADA, LERO-LERO

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Discurso ardiloso com que se pretende enganar alguém. (Confrontar: papo-furado.) = CONVERSA FIADA

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de papar.
Confrontar: pipo.
papo-furadopapo-furado
( pa·po·-fu·ra·do

pa·po·-fu·ra·do

)


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Que ou quem falta ao prometido.PAPO-FIRME

vistoPlural: papos-furados.
etimologiaOrigem etimológica:papo + furado.
iconPlural: papos-furados.
Confrontar: papo furado.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.