Dicionário Priberam Online de Português Contemporâneo
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
Este site utiliza cookies. Ao continuar no site está a consentir a sua utilização. Saiba mais...
pub
pub
pub
pub
pub

ostentariam

3ª pess. pl. cond. de ostentarostentar
Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!

os·ten·tar os·ten·tar

- ConjugarConjugar

(latim ostento, -are)
verbo transitivo

Mostrar com alarde; exibir; alardear.

pub

Auxiliares de tradução

Traduzir "ostentariam" para: Espanhol | Francês | Inglês

Parecidas

Anagramas

Dúvidas linguísticas


Qual é a expressão correcta: ...Em comunicado da Senhora Juiz... ou ...Em comunicado da Senhora Juíza...?
Presentemente, a palavra juiz designa um magistrado do sexo masculino (ex.: O juiz Roberto declarou aberta a sessão) e a palavra juíza designa um magistrado do sexo feminino (ex.: A juíza Margarida mandou evacuar a sala).

A hesitação na utilização do termo masculino juiz para designar um referente feminino (ex.: A juiz Margarida mandou evacuar a sala) resulta do facto de esse cargo ter sido, durante muitos anos, maioritariamente desempenhado por pessoas do sexo masculino, tal como muitas outras profissões (ex.: senador, presidente, ministro, etc.). As palavras designativas destes cargos foram sendo registadas na tradição lexicográfica como substantivos masculinos, reflectindo esse facto.

Porém, à medida que a sociedade em que vivemos se vai alterando, torna-se necessário designar novas realidades, como seja o caso da feminização dos nomes de algumas profissões, decorrente do acesso da população feminina a tais cargos. Por exemplo, as palavras chefe, presidente, comandante passaram a ser usadas e registadas nos dicionários como substantivos comuns de dois, ou seja, com uma mesma forma para os dois géneros, sendo o feminino ou o masculino indicado nos determinantes com que coocorrem, que flexionam em género, consoante o sexo do referente: havia o chefe e passou a haver a chefe (veja-se, a este propósito, a dúvida relativa a capataz). De igual modo, surgiram juízas, deputadas, vereadoras, governadoras, primeiras-ministras, engenheiras, etc. No primeiro caso optou-se por formas invariáveis, no último, por formas flexionáveis. Na origem de um ou de outro processo parece estar a analogia de palavras com a mesma terminação (no caso de juiz, as formas o petiz, a petiza) ou o uso que se vai generalizando.

Pode persistir alguma resistência na aceitação destes termos flexionados. No entanto, a estranheza inicial de uma forma flexionada como juíza ou primeira-ministra tem-se esbatido à medida que estas palavras surgem regularmente na imprensa escrita e falada. Esta mudança da língua é ainda atestada pelas mais recentes obras lexicográficas em língua portuguesa, como sejam o Dicionário de Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que registam o feminino juíza.

Em resultado do que atrás se disse, a expressão mais adequada é Em comunicado da Senhora Juíza.




No trecho que se segue estarão correctas a conjugação do infinitivo reforçarem e a repetição do artigo em os restaurantes, as discotecas...? "O comissário quer obter resultados positivos", indicou uma fonte policial anunciando que, durante as festas de fim de ano, serão desdobrados no terreno novos agentes para reforçarem a presença das forças de segurança nos lugares públicos mais frequentados tais como os restaurantes, as discotecas, os bancos comerciais, as zonas industriais e as estações de serviço.
Em geral, toma-se como referência que, numa oração infinitiva, o infinitivo pessoal carece de um sujeito diferente do da oração subordinante de que depende. Na frase em causa ("O comissário quer obter resultados positivos", indicou uma fonte policial anunciando que [...] serão desdobrados no terreno novos agentes para reforçarem a presença das forças de segurança nos lugares públicos mais frequentados [...]), a oração subordinada infinitiva que está sublinhada depende da oração que está a negro. O sujeito da oração subordinada infinitiva (para [novos agentes] reforçarem a presença das forças de segurança nos lugares públicos [...]) é o mesmo da oração subordinante ([novos agentes] serão desdobrados no terreno), pelo que seria preferível o infinitivo impessoal (reforçar) em vez do infinitivo pessoal (reforçarem).
Para mais esclarecimentos, poderá ainda consultar, entre outras obras, a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al., 5ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003, pp. 439-442, 715-718 e 725.

Relativamente à repetição do artigo antes do substantivo, os gramáticos (por exemplo, CUNHA e CINTRA, na Nova Gramática do Português Contemporâneo, João Sá da Costa, 14ª ed., 1998, p. 235), preconizam que, se numa enumeração de substantivos for utilizado o artigo definido antes do primeiro, devem ser utilizados artigos definidos antes dos restantes substantivos, como na frase em apreço ([...] tais como os restaurantes, as discotecas, os bancos comerciais, as zonas industriais e as estações de serviço). Como alternativa, poderá optar-se pela omissão do artigo (ex.: tais como restaurantes, discotecas, bancos comerciais, zonas industriais e estações de serviço), quase sem diferença semântica.

pub

Palavra do dia

pri·mei·ro·-ca·va·lhei·ro pri·mei·ro·-ca·va·lhei·ro


nome masculino

Marido ou companheiro de governante, geralmente de presidente.

Plural: primeiros-cavalheiros.Plural: primeiros-cavalheiros.
pub

Mais pesquisadas do dia



in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/ostentariam [consultado em 30-05-2023]