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nuclearização

A forma nuclearizaçãopode ser [derivação feminino singular de nuclearizarnuclearizar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
nuclearizaçãonuclearização
( nu·cle·a·ri·za·ção

nu·cle·a·ri·za·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de (se) nuclearizar.

2. Substituição de fontes de energia tradicionais por energia nuclear.DESNUCLEARIZAÇÃO

3. Atribuição, utilização ou fabrico de armamento nuclear (ex.: a crise foi desencadeada pela política de rearmamento e nuclearização).DESNUCLEARIZAÇÃO

4. [Sociologia] [Sociologia] Redução da unidade familiar alargada a uma família nuclear, composta apenas por pais e filhos (ex.: a nuclearização familiar ocorre em todas as camadas sociais).

etimologiaOrigem etimológica:nuclearizar + -ção.
nuclearizarnuclearizar
( nu·cle·a·ri·zar

nu·cle·a·ri·zar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Dotar ou dotar-se de energia nuclear, geralmente em substituição de fontes de energia tradicionais (ex.: a política energética da época previa nuclearizar o território nacional; energeticamente, quais as vantagens de uma região se nuclearizar?).DESNUCLEARIZAR

2. Prover(-se) de armas nucleares (ex.: nuclearizar as forças armadas; o país recusou nuclearizar-se).DESNUCLEARIZAR


verbo transitivo

3. Reduzir ao núcleo, à parte central (ex.: nuclearizar a família; nuclearizar um problema complexo).

etimologiaOrigem etimológica:nuclear + -izar.


Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Gostaria de esclarecer a dúvida seguinte: o predicado de uma frase pode ou não conter outros elementos como complementos directo e indirecto, circunstanciais, atributo, predicativo do sujeito? Pelo que leio na gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra e em outras parece que sim, mas surgiram dúvidas sobre o assunto na minha escola.
O predicado é um conceito complexo. No entanto, e especialmente quando é o ensino e a explicitação da língua o que está em causa, é necessário definir conceitos operatórios. Assim, pode dizer-se que o predicado é constituído pelo verbo e pelos constituintes que dele dependem (por oposição aos constituintes que dependem da frase), correspondendo ao sintagma verbal. Por esta ordem de ideias, o complemento directo e o complemento indirecto pertencerão necessariamente ao predicado (ex.: ele ouviu um disco; o gato gostou da refeição; o aluno entregou o trabalho ao professor), assim como o predicativo do sujeito (ex.: a mãe está doente), o predicativo do complemento directo (ex.: o grupo achou a proposta interessante) ou o predicativo do complemento indirecto (ex.: ela chamou incompetente ao colega).

Segundo o Dicionário Terminológico, o predicado é uma “função sintáctica desempenhada pelo grupo verbal e pelos modificadores do grupo verbal”, sendo que o grupo verbal é constituído pelo verbo e pelos seus complementos obrigatórios. Este dicionário, da responsabilidade da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação, visa contribuir para a discussão e resolução de problemas científicos e pedagógicos, pode auxiliar a investigação imprescindível aos docentes e ajuda ao esclarecimento de dúvidas como aquela que agora nos colocou.