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negara

Será que queria dizer negará?

A forma negarapode ser [primeira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de negarnegar] ou [terceira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de negarnegar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
negarnegar
( ne·gar

ne·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Afirmar que algo não existe ou não é verdadeiro. = DESMENTIR

2. Recusar.

3. Não confessar culpa ou delito.

4. Proibir, impedir.

5. Rejeitar.

6. Repudiar, não reconhecer.


verbo intransitivo

7. Dizer que não.


verbo pronominal

8. Não querer fazer.

9. Escusar-se, recusar-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim nego, -are, dizer não, recusar.

negaranegara

Auxiliares de tradução

Traduzir "negara" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.