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muda

A forma mudapode ser [feminino singular de mudomudo], [segunda pessoa singular do imperativo de mudarmudar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de mudarmudar] ou [nome feminino].

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muda1muda1
( mu·da

mu·da

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de mudar ou de mudar-se. = MUDANÇACONTINUIDADE, PERMANÊNCIA

2. Deslocação ou transferência de um sítio para outro. = MUDANÇA

3. [Zoologia] [Zoologia] Renovação da pena (nas aves), da pele ou do pêlo (em certos animais).

4. [Zoologia] [Zoologia] Época em que essa renovação acontece.

5. Substituição de cavalos ou muares cansados por outros folgados e colocados de distância a distância (ex.: adormeceu na caleche e só acordou na muda).

6. Lugar onde se faz essa substituição.

7. Mudança de voz que acontece na adolescência.

8. [Horticultura] [Horticultura] Planta tirada do viveiro para plantação definitiva.

9. Conjunto de peças de roupa para alguém poder mudar de vestuário (ex.: muda de roupa; trouxe duas mudas para as crianças).

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de mudar.
iconeConfrontar: moda.
muda2muda2
( mu·da

mu·da

)


nome feminino

1. Mulher que não tem uso da palavra oral ou da capacidade de falar ou que fala pouco.

2. A consciência.

3. Navalha ou faca.

etimologiaOrigem etimológica: feminino de mudo.
iconeConfrontar: moda.
mudomudo
( mu·do

mu·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que não tem uso da palavra oral ou da capacidade de falar.

2. Que não fala muito. = CALADO, SILENCIOSO, TACITURNOFALADOR, LOQUAZ

3. Que não é acompanhado de palavras orais ou de gritos (ex.: cinema mudo).

4. Que não se pronuncia ou não se articula (ex.: consoante muda).

5. Que não se manifesta abertamente. = ESCONDIDO, OCULTO, SECRETO

6. Em que não se ouve ruído algum. = SILENCIOSO


mudo e quedo

Em silêncio e quase sem se mexer.

etimologiaOrigem etimológica: latim mutus, -a, -um.
iconeConfrontar: modo.
mudarmudar
( mu·dar

mu·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

1. Fazer ou sofrer alteração. = ALTERAR, MODIFICAR, TRANSFORMARCONSERVAR, MANTER

2. Variar de habitação ou residência.


verbo transitivo e intransitivo

3. Tirar de um lugar ou posição para outro. = DESLOCAR, MOVER, TRANSFERIR

4. Substituir, trocar.

5. Dispor ou apresentar-se de outra forma. = MODIFICAR, RENOVAR

6. Dar outra orientação, direcção ou sentido. = REDEFINIR, REDIRECCIONAR

7. Estar na muda (da pena, da pele etc.).


verbo intransitivo

8. Cambiar, variar.

etimologiaOrigem etimológica: latim muto, -are.
mudamuda

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.