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meia-pensão

A forma meia-pensãopode ser[nome feminino] ou [nome].

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pensãopensão
( pen·são

pen·são

)


nome feminino

1. Renda que se paga vitaliciamente ou por determinado tempo a alguém, ao abrigo de determinado regime jurídico ou como recompensa de serviços (ex.: pensão de invalidez; pensão de reforma; pensão vitalícia).

2. Pensão anual que o enfiteuta paga ao senhorio directo. = FORO

3. O que se paga nos colégios pela comida e instrução dos alunos.

4. Casa em que se admitem hóspedes, mediante pagamento. = HOSPEDARIA

5. O que se paga nessa casa, pela hospedagem.

6. [Figurado] [Figurado] Encargo, obrigação.

7. Trabalho, incómodo.


meia pensão

Regime de alojamento hoteleiro que inclui o pequeno-almoço e uma das refeições principais (almoço ou jantar).

pensão completa

Regime de alojamento hoteleiro que inclui todas as referições (pequeno-almoço, almoço e jantar).

pensão alimentícia

O mesmo que pensão de alimentos.

pensão de alimentos

Valor determinado por lei para ser pago geralmente a um ex-cônjuge ou a um parente, destinado a custear a alimentação e outras necessidades vitais.

pensão residencial

Aquela que só aluga quartos e que não serve refeições.

etimologiaOrigem etimológica:latim pensio, -onis, pagamento, aluguer.

meia-pensãomeia-pensão
meia-pensão


nome

etimologiaOrigem etimológica:meia, feminino de meio + pensão.

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meia-pensãomeia-pensão

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.