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marradas

A forma marradaspode ser [feminino plural de marradamarrada] ou [feminino plural particípio passado de marrarmarrar].

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marrarmarrar
( mar·rar

mar·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Bater com os chifres.

2. Dar marrada.

3. Bater com o marrão (martelo).

4. [Informal] [Informal] Bater com a cabeça.

5. Esbarrar com alguém.

6. [Regionalismo] [Regionalismo] Toldar-se (o vinho).

7. Amarrar (falando-se do cão).

8. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Estudar muito; queimar as pestanas. = ENCORNAR

marradamarrada
( mar·ra·da

mar·ra·da

)


nome feminino

1. Acto de marrar.

2. Pancada que o animal dá com os chifres. = CHIFRADA, CORNADA

3. [Informal, Por extensão] [Informal, Por extensão] Pancada dada com a cabeça. = CABEÇADA

4. [Regionalismo] [Regionalismo] Terra em volta de videira ou árvore que é cavada à mão por não ser possível lavrar com máquinas.

5. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Pedaço de terra em cru, mas coberta de leiva, que o lavrador deixa na arada.

etimologiaOrigem etimológica:marrar + -ada.

marradasmarradas

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Quando digito "qüinqüênio" aparece como palavra não encontrada,corrigindo para "quinquénio".Como ela aparece no Aurélio e no Michaelis,pergunto a razão deste desencontro.
Os tremas não são utilizados na norma ortográfica do português de Portugal, daí que quinquénio tenha entrada no Dicionário de Língua Portuguesa On-Line, ao contrário de qüinqüênio, cuja ortografia segue a norma brasileira. A diferença do sinal diacrítico (-énio / -ênio) explica-se pelo facto de em Portugal o e desse sufixo ser aberto, como o e de médico, e no Brasil ser fechado, como o e de pêra.