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maiormente

A forma maiormentepode ser [derivação de maiormaior] ou [advérbio].

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maiormentemaiormente
( mai·or·men·te

mai·or·men·te

)


advérbio

1. De modo maior.

2. Acima das outras coisas; com maior importância. = ESPECIALMENTE, MORMENTE

etimologiaOrigem etimológica: maior + -mente.
maiormaior
|ó| |ó|
( mai·or

mai·or

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que excede outro em quantidade, volume, extensão, intensidade ou duração.MENOR

2. Sinal ( >) que indica geralmente que a quantidade à sua esquerda é mais alta do que a que está à sua direita ou que a entidade que está à esquerda do sinal dá origem à que está à direita.MENOR


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

3. Que ou quem atingiu a idade de exercer os seus direitos civis (ex.: indivíduo maior; os maiores de idade já podem votar).MENOR

maiores


nome masculino plural

4. Antepassados.


de maior

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Que atingiu a maioridade.DE MENOR

maior e vacinado

[Informal] [Informal] Adulto, independente, responsável pelos seus actos e pelo seu destino (ex.: a sobrinha, maior e vacinada, sabe bem o que quer da vida).

na maior

[Informal] [Informal] Em estado de descontracção, tranquilidade ou à-vontade. = DESPREOCUPADO

por maior

Por alto.

ser o maior

[Informal] [Informal] Ser superior ou melhor que os outros.

etimologiaOrigem etimológica: latim maior, -us ou major, -us, grau comparativo de superioridade de magnus, -a, -um, grande.
maiormentemaiormente

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Como se escreve, em números, um milhão? Com pontos, sem pontos e com espaços ou sem pontos e sem espaços? 1.000.000, 1 000 000 ou 1000000?
Não há qualquer norma ortográfica para o uso de um separador das classes de algarismos (unidades, milhares, milhões, etc.) ou para o separador das casas decimais, pois o Acordo Ortográfico de 1945 e o Acordo Ortográfico de 1990 (os textos legais reguladores da ortografia portuguesa) são omissos.

Há várias opiniões sobre o assunto e a maioria dos livros de estilo (veja-se, a título de exemplo, o texto disponibilizado pelo jornal Público no seu Livro de Estilo, artigo "Números", ponto 1.), prontuários e consultores linguísticos para o português defende o uso do ponto a separar as classes de algarismos (ex.: 1.000.000) e da vírgula para separar a parte inteira da parte decimal (ex.: 100,5).

Como se trata de uma questão de metrologia, mais do que de ortografia, a resolução n.º 10 (https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/22/10/) da 22.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (Paris, 12 - 17 de Outubro de 2003) organizada pelo Bureau International des Poids et Mesures, em que Portugal participou, é importante e pode contribuir para a uniformização nesta questão (esta resolução apenas reforça a resolução n.º 7 [https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/9/7/] da 9.ª Conferência ocorrida em 1948, que apontava no mesmo sentido): o símbolo do separador decimal poderá ser a vírgula ou o ponto (sobretudo nos países anglo-saxónicos e em teclados de computadores e calculadoras); apenas para facilitar a leitura, os números podem ser divididos em grupos de três algarismos (que correspondem às classes das unidades, milhares, milhões, etc.), a contar da direita, mas estes grupos não devem nunca ser separados por pontos ou por vírgulas (ex.: 1 000 000,5 ou 1 000 000.5 e não 1.000.000,5 ou 1,000,000.5).

Por respeito pelas convenções internacionais e por uma questão de rigor (é fácil de concluir que a utilização do ponto ou da vírgula para separar as classes de algarismos num número que contenha casas decimais pode gerar equívocos), é aconselhável não utilizar outro separador para as classes de algarismos senão o espaço (ex.: 1000000 ou 1 000 000).




Gostaria de saber a etimologia e significado da palavra Fontoura, que, ao que sei, para além de nome é igualmente uma localidade nas Astúrias. E ainda a etimologia de Gouveia, igualmente nome próprio e localidade.
De acordo com o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, da autoria de José Pedro Machado (Lisboa, Livros Horizonte, 2003), o topónimo Fontoura, que dá o nome a localidades nas regiões de Carrazeda de Ansiães, Ílhavo, Lamego, Ponte de Lima, Resende, Valença, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia, Vila Verde e Galiza, terá origem no latim Fonte Aurea, que significa “fonte dourada”.

O topónimo Gouveia, com ocorrência em Portugal e no Brasil, é de origem incerta, mas José Pedro Machado põe a hipótese de estar relacionado com o antropónimo Gaudila.

Os apelidos Fontoura e Gouveia terão origem nos respectivos topónimos.