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máquina de barbear

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máquinamáquina
( má·qui·na

má·qui·na

)
Imagem

máquina de costura

CosturaCostura 

Aparelho que substitui a costura à mão.


nome feminino

1. Aparelho destinado a produzir movimentos ou a transformar determinada forma de energia.

2. Instrumento ou aparelho formado de peças móveis. = MAQUINISMO, MECANISMO

3. [Desporto] [Esporte] Aparelho estático usado para fazer exercício físico (ex.: máquina de fitness; máquina elíptica).

4. [Informal] [Informal] Locomotora.

5. [Informal] [Informal] Qualquer veículo, geralmente motorizado.

6. [Artes gráficas] [Artes gráficas] Prelo.

7. [Figurado] [Figurado] Obra grandiosa e reveladora de génio.

8. Conjunto de meios, órgãos e serviços que constituem determinada estrutura ou organização.

9. Pessoa que só faz o que lhe dizem ou que age ou trabalha de forma automática ou inconsciente. = AUTÓMATO, ROBÔ

10. [Informática] [Informática] Computador.


máquina de alta pressão

Diz-se da máquina de vapor, em cuja caldeira o vapor é elevado a uma força elástica equivalente pelo menos a cinco atmosferas, em contraposição à máquina de baixa pressão, na qual a força elástica é inferior àquela.

máquina de baixa pressão

A que trabalha com menos de três atmosferas.

máquina de barbear

Aparelho que permite cortar ou rapar com uma lâmina os pêlos da cara (ex.: máquina de barbear eléctrica; máquina de barbear manual).

máquina de costura

[Costura] [Costura]  Aparelho que substitui a costura à mão.Imagem

máquina de escrever

Aparelho que permite imprimir directamente no papel através de teclas ligadas a caracteres.Imagem

máquina de filmar

Aparelho para captar imagens em movimento. = CÂMARA

máquina de tricotar

Máquina composta de uma fila de agulhas e de um carro que executa mecanicamente o tricô. = TRICOTADEIRA

máquina eléctrica

Diz-se de qualquer máquina que produz ou aproveita a electricidade.

máquina fotográfica

Aparelho munido de câmara escura que serve para tirar fotografias.Imagem

máquina infernal

Artefacto explosivo destinado a matar.

máquina pneumática

Máquina que serve para fazer o vácuo num recipiente.

máquina registadora

[Comércio] [Comércio]  Aparelho ou sistema para registo do valor cobrado a ou recebido de um cliente, geralmente com emissão de documento comprovativo. = CAIXA REGISTADORA, REGISTADORA

etimologiaOrigem etimológica:latim machina, -ae.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:maquinaria, maquinário, maquinismo.

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Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].