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lógicas

A forma lógicaspode ser [feminino plural de lógicalógica] ou [feminino plural de lógicológico].

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lógicológico
( ló·gi·co

ló·gi·co

)


adjectivoadjetivo

1. Conforme as regras da lógica.

2. Coerente.

3. Diz-se da análise que estuda as proposições e seus membros componentes.


nome masculino

4. Aquele que é versado em lógica.

5. [Popular] [Popular] Indivíduo manhoso, finório.

etimologiaOrigem etimológica:grego logikós, -ê, -ón, relativo à palavra, ao discurso, hábil a falar, relativo ao raciocínio.
lógicalógica
( ló·gi·ca

ló·gi·ca

)


nome feminino

1. [Filosofia] [Filosofia] Ramo da filosofia que estuda o raciocínio e as operações para determinar o que é verdadeiro.

2. Livro ou tratado desse ramo da filosofia.

3. Maneira de raciocinar ou de argumentar.

4. [Figurado] [Figurado] Conformidade ou encadeamento entre factos ou ideias (ex.: o que ele disse não tem lógica). = COERÊNCIA, NEXO


lógica da batata

Maneira muito básica ou óbvia de raciocinar ou de apresentar um raciocínio.

etimologiaOrigem etimológica:latim logica, -ae ou logice, -es, do grego logikê [tekhnê], arte de raciocinar, do grego logikós, -ê, -ón, relativo à palavra, ao discurso, hábil a falar, relativo ao raciocínio.

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Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).