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limpávamos

A forma limpávamosé [primeira pessoa plural do pretérito imperfeito do indicativo de limparlimpar].

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limparlimpar
( lim·par

lim·par

)
Conjugação:regular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo e pronominal

1. Tirar a uma coisa ou a si aquilo que suja, nomeadamente lavando, esfregando, sacudindo, escovando, varrendo, etc. (ex.: limpar a mesa; limpou-se com uma escova).SUJAR

2. Esfregar as mãos, os lábios ou outra parte do corpo para ficar limpo (ex.: limpou as mãos à toalha; limpa-te ao guardanapo).

3. Tirar a água ou a humidade de; deixar ou tornar-se seco (ex.: limpar a loiça; limpar o suor da testa; saiu do banho e limpou-se rapidamente). = ENXUGAR, SECAR

4. Retirar as partes não comestíveis de um alimento para ser cozinhado (ex.: limpe as caras de bacalhau de pele e espinhas).

5. Deixar ou ficar sem nuvens ou nevoeiro; tornar ou ficar claro, limpo (ex.: o vento limpou o céu e ficou sol; o tempo limpou-se à tarde). = DESANUVIAR

6. [Informal] [Informal] Remover muco ou secreções nasais, geralmente expelindo ar pelas narinas (ex.: espirrou e limpou o nariz a um lenço de papel; limpou-se ao lenço de bolso). = ASSOAR-SE

7. [Figurado] [Figurado] Restituir a estima ou desfazer uma má imagem (ex.: conseguiram limpar a imagem pública do candidato; tentou limpar-se com um pedido de desculpas).SUJAR


verbo transitivo

8. Eliminar impurezas, coisas nocivas ou que não interessam (ex.: limpar os cereais).

9. Comer todo o conteúdo de (ex.: eu limpo sempre o prato).

10. [Informal] [Informal] Tirar algo a alguém sem autorização (ex.: os ladrões limparam as salvas de prata). = FURTAR, ROUBAR, SACAR

11. [Informal] [Informal] Deixar sem dinheiro (ex.: limpou a conta bancária; limparam o colega com uma aposta).

12. [Informal] [Informal] Ganhar tudo a outrem; ser vencedor com grande superioridade (ex.: o judoca limpou o campeonato).

13. [Informal] [Informal] Tirar a vida a. = ASSASSINAR, MATAR


verbo pronominal

14. Ir ficando livre de cotão (ex.: mais uns dias e o fruto limpa-se).

etimologiaOrigem etimológica:limpo + -ar.

limpávamoslimpávamos

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Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber a etimologia e significado da palavra Fontoura, que, ao que sei, para além de nome é igualmente uma localidade nas Astúrias. E ainda a etimologia de Gouveia, igualmente nome próprio e localidade.
De acordo com o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, da autoria de José Pedro Machado (Lisboa, Livros Horizonte, 2003), o topónimo Fontoura, que dá o nome a localidades nas regiões de Carrazeda de Ansiães, Ílhavo, Lamego, Ponte de Lima, Resende, Valença, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia, Vila Verde e Galiza, terá origem no latim Fonte Aurea, que significa “fonte dourada”.

O topónimo Gouveia, com ocorrência em Portugal e no Brasil, é de origem incerta, mas José Pedro Machado põe a hipótese de estar relacionado com o antropónimo Gaudila.

Os apelidos Fontoura e Gouveia terão origem nos respectivos topónimos.