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lerpa

A forma lerpapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de lerparlerpar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de lerparlerpar] ou [nome feminino].

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lerpalerpa
|é| |é|
( ler·pa

ler·pa

)


nome feminino

[Jogos] [Jogos] Jogo de cartas, geralmente de 6 jogadores, em que são distribuídas três cartas a cada um.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de lerpar.

lerparlerpar
( ler·par

ler·par

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Ir embora. = FUGIR, PISGAR-SE

2. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Morrer.

3. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Perder.

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.

iconeConfrontar: larpar.
lerpalerpa

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.