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leitinhos

A forma leitinhosé [derivação masculino plural de leiteleite].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
leiteleite
( lei·te

lei·te

)
Imagem

Líquido segregado pelas tetas das fêmeas dos mamíferos (ex.: leite de cabra, leite de vaca).


nome masculino

1. Líquido segregado pelas tetas das fêmeas dos mamíferos (ex.: leite de cabra, leite de vaca).Imagem

2. [Botânica] [Botânica] Suco lácteo de certas plantas.

3. Líquido esbranquiçado ou semelhante ao leite (ex.: leite de soja).

4. [Calão] [Tabuísmo] Esperma.


a leite de pato

Sem pagamento de dinheiro (ex.: jogar a leite de pato; trabalhar a leite de pato).

leite condensado

Leite, geralmente de vaca, a que se retirou parte da água e a que se adicionou açúcar, apresentando-se pastoso. = DOCE DE LEITE

leite de limpeza

[Cosmetologia] [Cosmetologia]  Produto cosmético que se utiliza para remover a maquilhagem. = DESMAQUILHANTE

leite do dia

Leite, geralmente de vaca e pasteurizado, com um prazo de conservação relativamente curto.

leite em pó

Leite, geralmente de vaca, a que se retirou a humidade, tendo sido reduzido a partículas solúveis.

leite evaporado

Leite, geralmente de vaca, a que se retirou parte da água.

etimologiaOrigem etimológica:latim lac, lactis, leite.

leitinhosleitinhos


Dúvidas linguísticas



Tendo eu consultado a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informaram-me os mesmos o seguinte: "Tendo presente a consulta sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informa-se que o mesmo não consta dos vocabulários onomásticos disponíveis, pelo que, em princípio, contraria o disposto no artº 103º, nº 2 alínea a) do Código do registo Civil. No entanto, esta Conservatória poderá providenciar para que seja emitido parecer onomástico sobre o vocábulo pretendido, não obstante a demora que possa verificar-se, sendo para o efeito V. Exª convidado a apresentar elementos relativos à origem do nome pretendido, designadamente bibliografias ou outros, e a fazer o respectivo preparo ..." O meu contacto convosco vai no sentido de saber se poderão auxiliar-me na obtenção dos elementos necessários pretendidos pela DGRN e de que forma. Mais informo de que o vocábulo em questão consta no Vocabulário Antroponímico do Dicionário Universal da Língua Portuguesa da Texto Editora.
O antropónimo masculino Ramberto encontra-se registado em algumas obras como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra, Coimbra Editora, 1966), de Francisco Rebelo Gonçalves, ou o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa (1.ª ed., 2 tomos, Lisboa, Âncora Editora, 2001), de José Pedro Machado. Também numa das obras deste autor, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., 3 vol., Lisboa, Livros Horizonte, 2003), esse nome próprio aparece registado e com a informação de que se trata de palavra com origem no francês Rambart, que por sua vez é nome de origem germânica (composto pelas palavras ragin, que significa “conselho”, e berht, que significa “brilhante, ilustre”).



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.