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línguas

A forma línguaspode ser [feminino plural de língualíngua] ou [masculino e feminino plural de língualíngua].

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língualíngua
( lín·gua

lín·gua

)
Imagem

AnatomiaAnatomia

Órgão móvel da cavidade bucal.


nome feminino

1. [Anatomia] [Anatomia] Órgão móvel da cavidade bucal.Imagem

2. [Entomologia] [Entomologia] Tromba dos insectos lepidópteros.

3. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Sistema de comunicação comum a uma comunidade linguística.

4. [Figurado] [Figurado] Estilo de escrita, discurso ou expressão característicos de alguém.

5. Fiel da balança. = AGULHA, LINGUETA

6. Parte estreita e comprida de terra banhada lateralmente por água.

7. Parte do sapato que corresponde à parte superior da gáspea, onde assenta a fivela ou que protege o pé dos atacadores. = LINGUETA, PALA


nome masculino

8. Intérprete ou tradutor.


dar à língua

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Conversar, falar (ex.: gosta muito de dar à língua).

dar com a língua nos dentes

[Informal] [Informal] Fazer inconfidências; revelar segredos; ser indiscreto.

língua afiada

Língua de quem é maledicente ou insolente.

língua artificial

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Sistema linguístico criado artificialmente com determinado objectivo e que não se tornou língua materna de nenhum grupo humano, por oposição a língua natural (ex.: o esperanto é uma língua artificial).

língua comprida

Língua de quem é coscuvilheiro ou incapaz de guardar um segredo.

língua comum

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Sistema linguístico usado para intercomunicação entre grupos com línguas ou dialectos diferentes, geralmente da mesma família (ex.: a coiné foi a língua comum da Magna Grécia).

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Língua que é considerada base de um ramo ou família de línguas (ex.: o latim é a língua comum das línguas latinas).

língua da casa

[Índia] [Índia] [Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Língua crioula indo-portuguesa falada em Damão, na Índia.

língua de chegada

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Língua para a qual se quer traduzir um texto ou enunciado. = LÍNGUA DE DESTINO, LÍNGUA-ALVO

língua de destino

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] O mesmo que língua de chegada.

língua de fogo

Chama alta. = LABAREDA

língua de origem

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] O mesmo que língua de partida.

língua de partida

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Língua da qual se quer traduzir um texto ou enunciado. = LÍNGUA DE ORIGEM, LÍNGUA-FONTE

língua de sinais

[Brasil] [Brasil] [Linguística] [Lingüística]   [Linguística] O mesmo que língua gestual (ex.: língua brasileira de sinais).

língua de trapo

[Brasil] [Brasil] O mesmo que língua comprida.

língua d'oc

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Conjunto de dialectos occitanos do Sul do rio Loire, em França. = LANGUEDOCIANO

língua d'oïl

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Conjunto de dialectos falados a Norte do rio Loire, em França, onde oui, sim, se dizia outrora oïl.

língua dos velhos

[Índia] [Índia] [Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Língua crioula indo-portuguesa falada em Diu, na Índia.

língua estrangeira

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Língua aprendida pelo falante e que não é nem língua materna nem língua segunda.

língua franca

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Sistema de comunicação usado para estabelecer relações comerciais ou para comunicações básicas, numa comunidade em que coexistem duas ou mais línguas. = LÍNGUA VEICULAR

língua gestual

[Portugal] [Portugal] [Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Língua que utiliza sinais com mãos e braços e expressões faciais, usada em comunidades que têm surdos (ex.: língua gestual portuguesa).

língua materna

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Primeira língua que uma pessoa adquire naturalmente ao longo da infância.

língua morta

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Língua que já não é falada naturalmente por uma comunidade linguística.

língua natural

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Sistema linguístico que é língua materna de algum grupo humano e é usado naturalmente como meio de comunicação por indivíduos que a aprenderam, por oposição a língua artificial (ex.: o processamento da língua natural é uma área da inteligência artificial).

língua pendente

[Veterinária] [Veterinária]  Defeito da língua do cavalo que traz amiúde a língua fora da boca.

língua segunda

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Língua que não é língua materna, mas que é adquirida pelo falante e usada no quotidiano, normalmente por ser língua oficial ou língua escolar (ex.: muitos falantes de países africanos de língua oficial portuguesa têm o português como língua segunda).

língua veicular

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] O mesmo que língua franca.

língua védica

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Antiga língua indiana, considerada a forma arcaica do sânscrito. = VÉDICO

língua viperina

O mesmo que língua afiada.

língua viva

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Língua que é falada actualmente.

puxar pela língua

[Informal] [Informal] Fazer alguém dizer mais do que queria ou devia; fazer falar.

etimologiaOrigem etimológica:latim lingua, -ae.

línguaslínguas

Auxiliares de tradução

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).