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jeitões

A forma jeitõesé [derivação masculino plural de jeitojeito].

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jeitojeito
( jei·to

jei·to

)


nome masculino

1. Modo particular; maneira de ser ou de agir. = FEIÇÃO

2. Gesto habitual.

3. Leve movimento. = GESTO

4. [Informal] [Informal] Lesão em músculo ou tendão causada por determinado movimento. = TORÇÃO, TORCEDURA

5. Habilidade para determinada atividade ou tarefa. = APTIDÃO, INCLINAÇÃO, PROPENSÃO

6. Disposição, arrumação, ordem.

7. Solução, remédio (ex.: acho que esse problema já não tem jeito).


a jeito

Em posição que se presta a algo (ex.: com estes atrasos, está a pôr-se a jeito para ser despedido).

com jeito

Com perfeição.

dar jeito

Ser conveniente ou útil (ex.: não me dá jeito passar lá hoje). = CONVIR

dar um jeito

Resolver, reparar, arrumar ou improvisar alguma coisa (ex.: em meia hora, deu um jeito à casa).

fazer jeito

O mesmo que dar jeito.

etimologiaOrigem etimológica:latim jactus, -us, lançamento.

jeitõesjeitões


Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.