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irmãzita

A forma irmãzitaé [derivação feminino singular de irmãoirmão].

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irmãoirmão
( ir·mão

ir·mão

)


nome masculino

1. Filho do mesmo pai e da mesma mãe.

2. Filho do mesmo pai que outro, mas não da mesma mãe, ou da mesma mãe, mas não do mesmo pai.

3. Membro de uma mesma irmandade, confraria ou comunidade religiosa.

4. Título de fraternidade que os homens podem dar-se mutuamente.

5. Pessoa muito amiga de outra.


adjectivoadjetivo

6. Igual, semelhante.


irmão bilateral

Filho dos mesmos progenitores.

irmão carnal

O mesmo que irmão bilateral.

irmão consanguíneo

O mesmo que irmão bilateral.

irmão de armas

Soberano ou guerreiro que se alia a outro contra um inimigo comum.

Pessoa que entra com outra na mesma guerra ou que luta por uma causa comum.

irmão de leite

Pessoa que, em relação a outra, foi amamentada com o mesmo leite, sem serem irmãos verdadeiros. = COLAÇO

irmão de pai

Aquele que é filho só do mesmo pai.

irmão germano

O mesmo que irmão bilateral.

irmão unilateral

Irmão que tem o mesmo pai que outro, mas não a mesma mãe, ou que tem a mesma mãe, mas não o mesmo pai. = MEIO-IRMÃO

irmão uterino

Aquele que é filho só da mesma mãe.

etimologiaOrigem etimológica:latim germanus, -a, -um, que é da mesma raça, irmão.

vistoFeminino: irmã. Plural: irmãos.
iconFeminino: irmã. Plural: irmãos.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:fratria, germanada, irmandade.
irmãzitairmãzita


Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).