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interrompível

A forma interrompívelpode ser [derivação masculino e feminino singular de interromperinterromper] ou [adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros].

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interrompívelinterrompível
( in·ter·rom·pí·vel

in·ter·rom·pí·vel

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

Que se pode interromper (ex.: intervenção interrompível). = INTERRUPTÍVEL

etimologiaOrigem etimológica: interromper + -ível.
vistoPlural: interrompíveis.
iconPlural: interrompíveis.
interromperinterromper
|ê| |ê|
( in·ter·rom·per

in·ter·rom·per

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Suspender (momentaneamente).

2. Fazer cessar a continuação ou a continuidade de estorvar.

3. Cortar a palavra a.


verbo pronominal

4. Parar (momentaneamente).

5. Calar-se, deixar de falar.

etimologiaOrigem etimológica: latim interrumpo, -ere.
interrompívelinterrompível


Dúvidas linguísticas



No contexto da criação de modelos, por exemplo, um modelo que descreva o comportamento dos utentes da CP face à oferta, é correcto usar as palavras modelação e modelização (esta última não incluída no vosso dicionário)?
Os dicionários de língua portuguesa registam apenas o termo modelação, como o acto de modelar (“criar a partir de molde ou modelo”), tendo modelagem por sinónimo. Os neologismos modelização e modelizar não se encontram averbados em nenhum dos dicionários consultados, sendo, no entanto, bastante frequentes em pesquisas na Internet. Essas ocorrências em páginas da Internet parecem apontar para uma ténue distinção entre modelar/modelação (“criar a partir de molde ou modelo”) e modelizar/modelização (“criar modelo”).



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.