PT
BR
Pesquisar
Definições



infiltração

A forma infiltraçãopode ser [derivação feminino singular de infiltrarinfiltrar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
infiltraçãoinfiltração
( in·fil·tra·ção

in·fil·tra·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de infiltrar. = INFILTRAMENTO

2. Passagem de um líquido através dos interstícios ou dos poros das pedras, das construções, etc.

3. [Medicina] [Medicina] Derramamento anormal de um líquido através dos tecidos orgânicos.

4. [Medicina] [Medicina] Aplicação de uma injecção de substância medicamentosa numa articulação, geralmente corticóides, anestésicos ou ácido hialurónico (ex.: infiltração no joelho).

5. [Figurado] [Figurado] Evolução lenta das ideias ou das doutrinas difundidas.

etimologiaOrigem etimológica:infiltrar + -ção.

infiltrarinfiltrar
( in·fil·trar

in·fil·trar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Fazer entrar ou penetrar, como através de um filtro (ex.: infiltrar o medicamento; a água infiltrou-se na parede).

2. Introduzir ou introduzir-se a pouco e pouco; fazer penetrar ou penetrar lentamente. = IMBUIR, INSINUAR

3. Inserir ou inserir-se secreta ou sub-repticiamente numa organização, num grupo ou numa região, geralmente para espiar ou para agir segundo um plano.

etimologiaOrigem etimológica:in- + filtrar.

infiltraçãoinfiltração

Auxiliares de tradução

Traduzir "infiltração" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a pronúncia correta do plural de rolo (rolos).
A palavra rolos, plural de rolo, pronuncia-se com o o fechado, /ô/, na primeira sílaba, da mesma maneira que bolos, plural de bolo. Nestes casos não se verifica diferença vocálica entre o singular e o plural, ao contrário do que acontece em casos apresentados na resposta plural com alteração de timbre da vogal tónica.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.